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segunda-feira, 18/04/2016
Sociedade

Escritora Lygia Fagundes Telles visita prédio Caetano de Campos

Autora é uma das indicadas ao Prêmio Nobel de Literatura em 2016

Na última quinta-feira (14), a Educação recebeu a visita da escritora Lygia Fagundes Telles, uma das indicadas ao Prêmio Nobel de Literatura em 2016. Durante a visita, Lygia conversou com o secretário José Renato Nalini e relembrou o período em que estudou na Escola Caetano de Campos, hoje sede da Educação. Confira no vídeo ao lado.

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No prédio, a escritora fez o curso fundamental e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando estudante do pré-jurídico cursou a Escola Superior de Educação Física da mesma universidade.

A escritora recebeu inúmeros prêmios ao longo da carreira, sendo os principais o Camões, em 2005, e o Jabuti, por três oportunidades – 1966, 1974 e 2001. Ela também tem obras traduzidas em diversas línguas como alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, português de Portugal, entre outras. Suas obras também tiveram adaptação para o cinema, teatro e TV.

Lygia ainda é membro da Academia Paulista de Letras, de Ciências de Lisboa e da Brasileira de Letras, onde ocupa a cadeira de nº 16.

Escola Caetano de Campos

O edifício Caetano de Campos foi inaugurado em 2 de agosto de 1894 e foi sede da primeira Escola Normal paulista. O prédio constitui-se num dos mais significativos monumentos republicanos do Estado de São Paulo. Com 225 janelas, 86 metros de largura e 37 metros de profundidade nos pavilhões laterais, o edifício foi construído para ser um dos símbolos da educação do Estado.

Originalmente, o prédio possuía apenas dois andares, até que, no final da década de 30, ganhou um novo pavimento para abrigar a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Por esse motivo, o Caetano de Campos é considerado, também, um dos berços da Universidade de São Paulo.

Apesar de sua enorme importância arquitetônica, cultural e política, o Caetano de Campos quase foi demolido no final da década de 70, para a implantação da linha Leste-Oeste do metrô, mas foi salvo por meio da mobilização de parte da população paulista. Hoje, o prédio é considerado um monumento histórico e foi tombado como bem cultural do Estado e do Município de São Paulo pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT), e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPREST).

Em 1978, o instituto de educação foi transferido e o prédio passou a abrigar a Secretaria da Educação do Estado. Em 1979, o Caetano de Campos foi reformado e restaurado para abrigar os funcionários da Pasta.