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quarta-feira, 21/03/2018
Notícia

Educação SP busca se manter no topo do ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Resultados de 2015 são frutos do esforço conjunto entre professores, alunos da rede e ações pontuais da Educação

O último resultado do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) divulgado em 2016 pelo Ministério da Educação mostrou que São Paulo figura na 1ª posição da análise nacional de três ciclos avaliados – 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Os números alcançados são resultado do esforço conjunto de mais de 3,7 milhões de alunos, 253 mil servidores e ações pontuais da Educação. O Ideb é o principal medidor da qualidade de ensino no país e é calculado a cada dois anos com base no desempenho escolar. Os dados de 2017 ainda não foram divulgados.

A escola de Anos Iniciais do Ensino Fundamental Edewaldo Freitas Gaia Santana, de São José dos Campos, ultrapassou os 6,3 pontos estabelecidos para 2019 ao atingir percentual de 7,8. A diretora da unidade, Maria Angélica Rodrigues da Silva, destacou como principal fator para o alcance dos resultados a participação de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. “São professores, alunos, a equipe gestora que estão sempre unidos, além dos programas de formação continuada dos docentes que tivemos aqui na época”, ressaltou.

“A política pública educacional vem de um contexto muito complexo. Nós temos questões de natureza funcional, natureza relacional, que envolve interação de pessoas, e nós temos questões de natureza pedagógica. E deve haver um equilíbrio entre estas três dimensões”, explicou o chefe de gabinete da Educação, Wilson Levy.

“Então, nós precisamos focalizar o aperfeiçoamento e capacitação dos nossos professores, o fortalecimento da carreira do magistério e, em paralelo e simultaneamente, investir na melhoria do ambiente escolar e da relação dos segmentos que compõe a unidade escolar, e também, junto com isso, um olhar atento para a política pedagógica. Esses três pilares: funcional, relacional e pedagógico, devem andar juntos porque, se qualquer um deles estiver fragilizado, os demais serão prejudicados”, finaliza.

O bom desempenho da rede estadual de ensino reflete as iniciativas adotadas pela Pasta, como o currículo unificado para todos os estudantes e materiais didáticos próprios para cada série, como o Ler e Escrever e EMAI; Programas de capacitação, que são oferecidos pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP); Programa Gestão em foco, que aplica o Método de Melhorias de Resultados e formula planos personalizados, identificados e monitorados pela própria comunidade escolar e Projeto Gestão Democrática, que congrega todos os segmentos da unidade de ensino e fortalece a cultura democrática na rede, por exemplo.

A coordenadora da Coordenadoria da Gestão da Educação Básica, Rosangela Aparecida Almeida Valim destaca a importância das escolas de jornada parcial, as escolas de Tempo Integral, que oferece aos alunos orientação de estudos, preparação para o mundo do trabalho e auxílio na elaboração de um projeto de vida.

“Para os alunos dos Anos iniciais, por exemplo, temos ações intensificadas como a avaliação de entrada, sequências didáticas, que são atividades de reforço, atividades diferenciadas para os estudantes em processo de alfabetização e todo o trabalho pedagógico que visa a aprendizagem efetiva das nossas crianças. Além disso, estamos no plano nacional de alfabetização na idade certa, que já alfabetizou 95% das crianças de até 7 anos”, lembrou a coordenadora.

Educação SP avança em todos os níveis

Em 2005, a educação paulista apresentou evolução em todos os níveis. Nos primeiros anos do Fundamental (1ª a 5 ª série), o Estado foi líder, passando de 5,7 em 2013 para 6,4 em 2015, média superior à estabelecida pelo Governo federal para o ano de 2019, de 6,3. O resultado positivo também se verificou entre o 6º e o 9º ano desse mesmo ciclo, avançando de 4,4 (2013) para 4,7 (2015).

No Ensino Médio, os números evoluíram de 3,7 para 3,9 no período da avaliação de 2013 para a de 2015. Nesse ciclo se concentra a maior parte dos estudantes da rede pública estadual.