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segunda-feira, 17/05/2021
Escolas Centenárias

EE Pedro II é patrimônio histórico da Capital

Escola centenária da Barra Funda foi projetada por Ramos de Azevedo

A professora e vice-diretora Lília Maria Caloni da Costa, 65 anos, trabalha na EE Pedro II desde 1996. Portanto, há 25 anos se dedica a uma das escolas centenárias paulistas, localizada no bairro da Barra Funda, vinculada à Diretoria de Ensino Centro. “São várias experiências positivas ao longo desses anos. Todas me enriqueceram como docente e como parte da equipe gestora.”
A unidade faz parte das 126 construções escolares tombadas por meio da Resolução SC 60, publicada no Diário Oficial em 11 de novembro em 2010, com base no processo Condephaat nº 24.929/1986. O reconhecimento se deu, entre outras razões, por seu significado cultural, histórico e arquitetônico, aliado ao caráter inovador e modelar expresso pelo conjunto de edificações escolares públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930.

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O edifício, projetado por Ramos de Azevedo, com planta simétrica e dois pavimentos, é um exemplar da arquitetura utilizada nas escolas paulistas construídas na 1ª República. Atualmente a escola possui dez salas de aula, salas de leitura e de informática, além de quadra esportiva, área de lazer e área verde na frente da unidade.

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História

A EE Pedro II antigamente se chamava Grupo Escolar Pedro II, inaugurado em 1919. Posteriormente passou a ser denominada EEPG Pedro II, oferecendo o Ensino Fundamental, da 1ª à 8ª série. Após a reorganização das escolas públicas estaduais em 1995, a unidade escolar passou somente a oferecer os anos iniciais do Ensino Fundamental como Escola Estadual Pedro II.
Lília compartilha uma curiosidade sobre a unidade: há algumas décadas, a escola recebeu, por um tempo, os alunos do Colégio Manuel Bandeira, no período noturno.
“Há mais de um centenário a EE Pedro II vem sendo espaço de convivência, aprendizado, mudanças e transformação social. Educando e formando pessoas livres, agentes do próprio processo de conhecimento e integradas, que acreditam na possibilidade de mudar o futuro”, declara a vice-diretora.

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Durante o período que está na unidade escolar, Lília conta que, além das obras de melhoria e manutenção, a FDE realizou duas reformas importantes e significativas: uma, o restauro do prédio, entre 2005 e 2006, com a recuperação da parte física de acordo com pesquisas realizadas pelos profissionais especialistas em patrimônio tombado, respeitando as cores utilizadas em 1919 e recuperando detalhes escondidos nas diversas camadas de pintura ao longo de anos.

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Também houve a obra de acessibilidade em 2009, com a construção de rampas de acesso aos ambientes escolares externos e a instalação do elevador que ajuda na locomoção das pessoas do piso térreo ao andar superior, entre outras intervenções.

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