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quinta-feira, 28/06/2018
EJA - Educação de Jovens e Adultos

#EJA: interessados poderão se matricular a partir de julho

O ideal é procurar a escola mais próxima; modalidade flexível é oferecida em 5 novos centros

Se você pretende retomar os estudos no segundo semestre de 2018, fique atento ao calendário escolar. Em julho, as escolas da rede estadual ficarão abertas e receberão matrículas para as classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA). As vagas são para o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Médio (1ª à 3ª série). Portanto, procure a unidade mais próxima e apresente um documento de identidade com foto.

Confira a lista completa com nome e endereço das unidades EJA

Os cursos da EJA são presenciais, de frequência obrigatória e com duração semestral. O Fundamental é dividido em quatro termos (2 anos). O ciclo aceita inscrições de alunos com idade mínima de 15 anos. Já o Médio foi organizado em três termos (1 ano e meio) e indicado a maiores de 18 anos. Os estudos concluídos com êxito na modalidade regular podem ser aproveitados.

Novas unidades do CEEJA

Em 2018, a Secretaria ampliou a rede do CEEJA (Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos). Agora são 36 distribuídos pela capital e nas regiões de Americana, Araçatuba, Avaré, Bauru, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Jaboticabal, Jaú, Lins, Marília, Mauá, Miracatu, Mogi das Cruzes, Osasco, Penápolis, Peruíbe e Piracicaba.

O CEEJA é de presença flexível, de início imediato e com atendimento individualizado para orientação e realização das avaliações parciais e final de Ensino Fundamental II e Médio. A formação é organizada em regime de eliminação de matéria e, também, permite aproveitamento de estudos anteriores. A idade mínima para matrícula em qualquer um dos dois ciclos é de 18 anos.

No ato da inscrição, que pode ser feita em qualquer época do ano, o aluno recebe os cadernos do programa “EJA Mundo do Trabalho”. O material reúne conteúdos das disciplinas da base comum estruturados a partir da perspectiva de quem já está ou quer entrar no mercado de trabalho.

Em Osasco, a unidade do CEEJA já recebeu mais de 400 matrículas desde o começo do ano, sendo 62% das estudantes mulheres para completar a Educação Básica. Para a professora de Geografia Rosa Maria dos Santos Silva, do CEEJA de Carapicuíba, essa procura se deve a necessidade de independência financeira e autonomia.

Para ela, o trabalho é gratificante. “Ajudar essas mulheres a resgatarem sua autoestima e buscarem novas formas de voltar ao mercado me fez notar a força que temos”, afirma.

Maria das Graças, cozinheira experiente, é uma das estudantes da unidade de Carapicuíba e retornou às salas de aula para tentar uma chance de promoção. “Não importa o quanto você saiba ou tenha aprendido dentro da cozinha, todos ainda querem o conhecimento que só vem da sala de aula”, avalia.