A partir de 2019, 52 escolas estaduais da rede passarão a integrar o Programa Ensino Integral (PEI). As unidades, espalhadas por todo Estado, são de Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.
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Com a adoção do modelo, os alunos cumprirão jornada estendida (EF Anos Finais de 8h40min e EM até 9h30min) e os professores atuarão em dedicação plena com direito à remuneração de 75% sobre o salário base.
“A jornada estendida não só potencializa o Currículo da Base Nacional Comum, como também a parte diversificada”, explica Valdete Melo, membro da equipe técnica do Programa de Ensino Integral e responsável pela formação pedagógica.
Além das disciplinas da Base Nacional Comum, os estudantes contam com aulas eletivas, aulas experimentais, projeto de vida, clube juvenil, orientação de estudo e tutoria. O PEI também contribui com atividades que estimulam o mundo do trabalho e a preparação acadêmica.
Os educadores que atuam dentro dessas unidades, por sua vez, passam por um processo de credenciamento. Com a adequação do perfil do profissional, as escolas contam com docentes efetivos e educação com dedicação exclusiva. “Isso potencializa o desenvolvimento dos projetos, a formação continuada, o engajamento e alcance das metas”, completa Valdete.
Essa estrutura, portanto, tem como finalidade proporcionar aos estudantes as condições necessárias para planejar e desenvolver o seu Projeto de Vida e tornarem-se protagonistas de sua formação.
Capacitação dos profissionais
Os diretores das 52 escolas compareceram à sede da Secretaria da Educação, na capital paulista, para receber orientações gerais sobre a implementação do Programa. Entre os dias 13 e 14 de dezembro, eles conheceram as principais diretrizes que conduzem o modelo.
Em janeiro do ano que vem, essa mesma formação acontece a nível da Diretoria de Ensino, que são capacitadas para treinar e orientar esses profissionais – com exceção da DE Suzano, que receberá auxílio das equipes da pasta para realizar a preparação.
Na ocasião, Osmar de Carvalho, diretor da E.E. Milton Rodrigues, unidade que já faz parte do programa na capital, auxiliou os colegas com instruções sobre o funcionamento diário de uma jornada estendida.
Sobre a tutoria, uma das principais iniciativas do Programa, Osmar ressalta a importância de estruturar as orientações dos docentes. “Quando os alunos entram na escola, eles se identificam com alguns professores. A partir desse contato, é preciso montar listas com a opção de tutores para aquele aluno”, conclui.
