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terça-feira, 30/09/2014
Boas Práticas

Grêmio Estudantil de Sertãozinho resgata cultura popular para incentivar a leitura

Alunos da escola estadual Adélia Frascino trazem histórias da cidade para a sala de aula

Cada cidade possui inúmeras lendas. Histórias que não significam uma mentira, nem tão pouco são uma verdade absoluta, mas que fazem parte da cultura popular e da formação das crianças da região. Pensando nisto, os integrantes do Grêmio Estudantil “Interação, Força, Superação”, formado por estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da E.E. Adélia Frascino, em Sertãozinho, criaram o “Contando Histórias de Pais para Filhos”, projeto que tem como principal objetivo o incentivo à leitura.

No projeto, os alunos entrevistam os familiares em busca de histórias antigas e lendas da cidade. A partir disso, eles trazem o que coletaram escrito a mão em uma folha de papel. Após a correção da professora, as crianças passam o que escreveram para o computador. As histórias contadas na escola são selecionadas de acordo com seu respectivo fundamento.

“Muitas famílias tradicionais moram em Sertãozinho. A partir daí, temos uma cultura rica em lendas. Recebemos histórias de sítios, usinas, casas, entre outras”, conta Ariane Flávia Papini, coordenadora pedsagógica da unidade.

Criação de um mini livro

Em meio a esta iniciativa, os alunos do Grêmio têm uma meta até o fim do ano: publicar um mini livro com todas as lendas da cidade. “Esta outra parte do projeto surgiu por meio de uma votação. Como a maioria dos alunos gosta de escrever, se interessam pela língua portuguesa, tivemos a ideia de fazer um livro. Além de receber histórias dos alunos, o Grêmio Estudantil foi a campo em busca de outras lendas. Agora, vamos reunir todas em um pequeno livro. Com isso, esperamos estimular a imaginação, a linguagem e a criatividade dos alunos”, conta Joyce Leandra Francisco do Prado, aluna da 3ª série do Ensino Médio.

“Eu gostei muito desta iniciativa do Grêmio, pois resgatar histórias antigas da cidade atiça a curiosidade das crianças. E, provocando esta curiosidade, abre-se uma grande possibilidade de incentivo, tanto à leitura, quanto a escrita dos alunos”, revela a coordenadora Ariane.