Uma intercâmbio transcultural. É assim a realidade das escolas da rede estadual paulista que abrigam em suas salas de aula 8,5 mil alunos estrangeiros. Os estudantes expandem a visão de mundo dos jovens brasileiros e agregam à sua formação o conhecimento na prática de uma nova cultura, história, pratos típicos e religião.
Na E.E. Presidente Roseevelt, na Liberdade, bairro central da capital paulista, foram registradas fotos do alunos da República do Congo e da Bolívia. A Coréia do Sul, China e Haiti são retratadas nas imagens da E.E. Amadeu Amaral, localizada na zona leste de São Paulo.
Os imigrantes são nativos de 95 nações, sendo a Bolívia e o Japão as nacionalidades mais recorrentes. O levantamento feito em 2014 pela Educação aponta um crescimento de 10,68% comparado ao ano de 2013, quando a rede possuía 917 alunos-imigrantes a menos.
“A presença do aluno estrangeiro em sala de aula contribuí de forma positiva com a construção do conhecimento. Eles agregam valores nas aulas comentando sobre as tradições do seu país de origem e até ensinando um novo idioma aos amigos de classe”, diz Édina dos Santos Rosa da equipe técnica do NINC responsável pelas questões da Educação para as Relações Étnico Raciais.
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