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terça-feira, 06/07/2004
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Escola centenária é símbolo em Taubaté

A Escola Estadual Dr. Lopes Chaves se prepara para completar 102 anos no dia 7 de setembro. Localizada no centro da cidade de Taubaté, a instituição tornou-se referência para a […]

A Escola Estadual Dr. Lopes Chaves se prepara para completar 102 anos no dia 7 de setembro. Localizada no centro da cidade de Taubaté, a instituição tornou-se referência para a história da Educação paulista, além de ser a primeira de Taubaté e uma das mais antigas do Estado de São Paulo.

As comemorações já estão sendo preparadas e deverão parar a cidade de Taubaté, com eventos de todos os tipos: apresentações de dança, canto, teatro, protagonizadas por alunos da escola e da comunidade local.

Nomes como Cid Moreira e Renato Teixeira estudaram nesta escola, uma antiga cadeia que, em 1902, se transformou em instituição de ensino. “Tomara que mais casos assim se multipliquem, e que um dia possamos diminuir o número de penitenciárias e aumentar o de escolas”, disse a diretora Maria Lúcia Fuzatto Fazanaro (foto).

A idéia da implantação da escola na cidade originou-se com a implantação da República no Brasil. Com os novos tempos, veio também a necessidade da ampliação e modernização do sistema de ensino, para que um maior número de pessoas fossem acolhidas.

A Educação passou a ser o novo emblema da política em Taubaté. Aderindo a esses princípios, o político local, Dr. Lopes Chaves, desde o segundo semestre de 1895, liderou negociações para a criação de um grupo escolar em Taubaté, no caso a escola Lopes Chaves, cujas obras foram inspecionadas pelo engenheiro e jornalista, Euclydes da Cunha.

Hoje, além de participar do Escola da Família, a escola Lopes Chaves está engajada na busca de parcerias para projetos educacionais, além de abrir caminho para ações sociais, organizando em sua sede vários tipos de atendimento aos finais de semana: desde relativos à saúde, como exames de diabete, até serviço para a obtenção de carteira de identidade.

“A Educação está sempre se transformando e é preciso, dentro de critérios básicos, estarmos sempre acompanhando esta evolução, de acordo com as necessidades”, completou a diretora Maria Lúcia.

 Eugenio Goussinsky