Iniciado em agosto de 2003 pela Secretaria da Educação, o programa Escola da Família completará 13 anos de funcionamento nas escolas da rede estadual paulista na próxima terça-feira (23). Atualmente, 2.212 escolas estaduais dos 645 municípios do Estado de São Paulo fazem parte do programa, que abre as portas da escola para a comunidade aos fins de semana, oferecendo uma série de atividades, norteadas por quatro eixos: esporte, trabalho, saúde e cultura.
De acordo com os números do programa, mais de 800 milhões de pessoas já passaram pelo Escola da Família. O programa também registrou mais de 40 milhões de atividades realizadas entre agosto de 2003 e julho de 2016. No mesmo período, o programa registrou 17.976 voluntários e 17.720 educadores universitários.
Em 2015, o programa teve como foco a leitura com o projeto “Comunidade Leitora” que transformou as unidades de ensino em verdadeiros espaços de leitura a céu aberto. Além de um acervo variado de livros, revistas e jornais, os espaços também foram palcos de eventos literários.
“Os números do programa mostram um favorecimento da cultura participativa, patrimônio público preservado, fortalecimento dos vínculos escola, família e comunidade, democratização dos espaços escolares públicos e comunidades cada vez mais distantes de situações de vulnerabilidade social”, afirma Ricardo Addeo Dias coordenador do programa Escola da Família na Secretaria da Educação.
Auxílio de voluntários e universitários
O programa também conta com a participação de voluntários, que são responsáveis por organizar ou participar de reformas e mutirões de limpeza na escola, gincanas e eventos, campanhas, atividades educativas, como contar histórias para crianças, entre outros projetos. Atualmente, existem 10.856 voluntários no Escola da Família. As atividades são supervisionadas pelos professores e coordenadores das unidades.
Além disso, o programa oferece bolsas para universitários, que atuam junto com os voluntários. Para participar o aluno deve estar regularmente matriculado em um curso de graduação em uma das 150 instituições de ensino superior conveniadas à Secretaria.
Pelo trabalho, a Secretaria custeia 50% do valor da mensalidade do curso até o limite de R$ 500,00. O restante é assumido pelas instituições de ensino superior parceiras.