A Educação abriu as portas das escolas estaduais com meta de vacinar 500 mil meninas entre 11 e 13 anos contra o papiloma vírus humano (HPV). Na rede estadual paulista estão matriculadas 65% do público-alvo estipulado pela campanha. O trabalho de vacinação está sendo realizado em parceria com a Secretaria da Saúde estadual e os municípios.
– Entenda a importância da vacinação contra o HPV
De olho na prevenção das estudantes e também da comunidade escolar, a Secretaria promove a partir deste sábado, dia 15, ações nas 2,3 mil unidades que integram o programa Escola da Família. Estão previstos jogos, gincanas e palestras para alertar sobre os riscos de contágio pelo vírus do HPV e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Os projetos relacionados à saúde e bem-estar, como alimentação saudável e exercícios físicos, já fazem parte do cronograma dessas unidades.Todas as 5 mil escolas da rede estadual estão recebendo orientações e informações sobre a vacinação.
Na semana passada, a Secretaria da Educação realizou uma vídeo-conferência, envolvendo gestores das 91 Diretorias de Ensino em todo Estado, para prestar esclarecimentos e tirar dúvidas. O objetivo é garantir que pais, alunos e comunidade escolar tenham acesso às orientações e informações sobre a vacinação.
A primeira etapa da campanha nacional vai até o dia 10 de abril. Mas, para garantir a proteção completa contra o vírus, estão programadas outras duas doses: a segunda aplicação deve ser feita em 6 meses e a terceira, em 5 anos. Para ser vacinada na escola, a adolescente precisa apresentar a autorização da família e o cartão de vacinação ou um documento de identificação.
“O sucesso no trabalho de orientação e esclarecimento está condicionado a parceria entre a escola e a família. A vacina contra o HPV tem eficácia de 98,8% contra o câncer de colo do útero. Por isso, além do apoio à mobilização, a Secretaria realiza nas escolas, há quase 20 anos, o projeto ‘Prevenção Também Se Ensina’, em que distribui material de conscientização e capacita professores da rede”, afirma a responsável por Educação em Saúde, Eleuza Guazzelli.