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terça-feira, 29/09/2015
Pais e Alunos

Escola da rede arrecada lacres de latinhas para ajudar hospital de Barretos

Alunos se solidarizam e em apenas 2 meses sensibilizaram toda a comunidade escolar para a campanha

Os estudantes da E.E. Professora Maria Eunice Martins Ferreira, de Avanhadava, interior de São Paulo, abraçaram uma causa há dois meses e não se fala em outro assunto dentro da escola: comprar uma cadeira de rodas para o Hospital do Câncer de Barretos, que fica pouco mais de 200 km da unidade. Toda a comunidade escolar está envolvida. Todas as séries, professores, coordenadores e alunos se juntaram e estão comprometidos com a ação.

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“Fiquei surpreso com esse movimento todo que gerou aqui na escola. Os alunos estão fazendo isso por uma questão social e é isso que transforma e educação. Nós acreditamos que a educação vem pelo exemplo e pela construção da cidadania. Os alunos são os protagonistas dessa ação”, se emociona Luiz Claudio Tonchis, vice-diretor da escola.

O professor mediador João Rodnei já vinha juntando sozinho lacres de latinhas de alumínio para ajudar o hospital e, partir daí, os alunos se interessaram a ajudar a causa. 

“Ah eu achei interessante poder ajudar e comecei a passar de sala em sala. Antes só eu trazia e agora todo mundo traz. É bom de ver todos ajudando”, conta Lucas Guilherme Ribeiro Conceição.

A ação foi batizada com o nome “Eu ajudo no Lacre” e a escola passou a arrecadar lacres para trocar por uma cadeira de rodas, em uma metalúrgica, localizada em Marília. Será preciso encher 116 garrafas de dois litros de lacres de alumínio. Até agora, em dois meses de arrecadação, já conseguiram encher 80 garrafas.

“É muito bonito ver como tudo aconteceu tão rápido. Eu me emociono. Porque eu vinha caminhando sozinho com a minha sacolinha juntando meus lacres e de repente eu vejo um bairro inteiro ajudando! Além de ajudar um hospital, a gente faz a conscientização sustentável. Eu trouxe uma cadeira de rodas de um outro movimento que participo para incentivar os alunos a trazerem mais lacres.  Eles já falaram que não vão parar quando conseguirem a primeira cadeira!”, finaliza Rodnei.