A Olimpíada Brasileira de Robótica de 2014 contou com a participação de 18 escolas estaduais nas etapas regionais do programa, que aconteceram nas cidades de São Bernardo do Campo e São Carlos. O evento tem o objetivo de estimular o interesse pela robótica e promover a difusão de conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa.
Para participar, os alunos construíram robôs e programaram as habilidades do equipamento no contraturno das aulas. Tudo com a supervisão e apoio dos professores. O bom desempenho dos estudantes rendeu a algumas escolas a classificação para a etapa estadual da Olimpíada. Na Diretoria de Ensino de São Carlos, por exemplo, de seis escolas inscritas, quatro foram classificadas para a fase que acontecerá dia 9 de agosto, em São Bernardo do Campo.
“É uma tecnologia que não estão habituados e descobrir que eles podem competir com outras escolas, mostrou o quanto disciplina e esforço valem a pena. Ficaram extremamente empolgadas”, conta a professora coordenadora da E.E. Antônio Militão de Lima, classificada para a etapa estadual, Poliane Vasconi Tello.
Depois da participação, os alunos da E.E. Álvaro Guião, outra unidade classificada, passaram a se preparar para o novo desafio. ”Os estudantes estão treinando duas vezes por semana para a fase final. Estamos com altas expectativas”, conta o professor coordenador da unidade escolar, Paulo Roberto Bueno. Outras unidades da região que também participarão da próxima fase são as escolas Professor José Juliano Neto e Marivaldo Carlos Degan.
Aula de robótica online
Mais de 10,5 mil alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de 60 Escolas de Tempo Integral iniciaram, em maio deste ano, o primeiro curso de robótica online da rede estadual. A plataforma, desenvolvida pela Escola Virtual de Programas Educacionais (Evesp), amplia o conteúdo das disciplinas de Física e Matemática. Ao final do curso, cada turma terá a missão de construir um protótipo de robô.
Serão oferecidos cinco módulos aos alunos no contraturno das aulas, durante as oficinas curriculares, realizadas por professores capacitados pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo (EFAP). Todo conteúdo do curso de robótica foi elaborado pelas equipes de Física e Ciências da Secretaria.
Voltado para a iniciação científica, o curso foi criado a partir de um software livre e gratuito conhecido como Scratch, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Já a placa utilizada é chamada Arduíno, considerada o cérebro do curso, que torna a robótica mais acessível a todos, até mesmo para quem não domina o assunto.
Além da plataforma, as escolas participantes receberão seis mil kits com 37 itens, como sensor de temperatura e placas de led. O material será utilizado na construção de cada protótipo de robô. O programa ficará disponível nas salas do Acessa Escola, projeto pioneiro de inclusão digital da Educação.
