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segunda-feira, 04/11/2019
Boas Práticas

Escola de São José dos Campos recebe oficina de primeiros socorros

Iniciativa aconteceu no último sábado, dia 26, e foi promovida pelo Projeto Piloto da Cruz Vermelha

O último sábado de outubro, dia 26, foi diferente na Escola Estadual Professora Geraldina Coelho Monteiro. Nem aulas comuns, nem atividades culturais ocuparam o espaço da unidade, localizada em São José dos Campos. Foi a Cruz Vermelha que ocupou o espaço, num projeto que promove uma oficina sobre primeiros socorros básicos, direcionada para o cotidiano da escola.

O Projeto Piloto da Cruz Vermelho é comandado por voluntários que vão até as escolas e oferecem oficinas didáticas sobre primeiros socorros para estudantes de todas as idades, assim como professores, funcionários e diretores da unidade. “Eles tiveram noções básicas de primeiros socorros. Coisas básicas mesmo, sobre como identificar possíveis riscos…coisas que acontecem no dia-a-dia de uma escola e que precisamos ter o conhecimento de como reagir”, explica Sandra Serba, vice-diretora da unidade.

Um dos pontos cruciais da oficina foi a conscientização de que a iniciativa coletiva é fundamental para que situações de risco possam ser controladas, resultado até em vidas salvas pelo rápido atendimento. “Não podemos ficar apenas esperando a ambulância chegar”, explica Eduardo Costa, secretário-geral da Cruz Vermelha. “É importante difundir esses ensinamentos nas escolas, para que se chegue até a casa das pessoas e todos fiquem sabendo sobre como agir quando alguém passar mal”, finaliza.

A oficina foi dividida em duas etapas: primeira, a parte teórica, explicando os sintomas de doenças como infarto, AVC e queimaduras, e depois uma etapa prática. Todos os alunos presentes tiveram a oportunidade de realizar exercícios de reanimação, massagem cardíaca, respiração boca-a-boca e outros procedimentos básicos de primeiros socorros. “Foi muito legal ver toda a comunidade empolgada com o evento, querendo aprender as técnicas dos primeiros socorros” disse a diretoria Clemilda de Oliveira Valente.

Foi a primeira vez de muitos estudantes com os conteúdos de socorros básicos. Até de professores. Para Alana Kelly, de 15 anos, a aula teve um significado ainda maior. “Tenho um irmão especial de vinte e um anos, e às vezes ele se sente sufocado quando dou comida para ele. Foi importante ter vindo aqui porque me sinto muito mais capaz de ajudá-lo e cuidar dele”, explica.

O “aulão” de primeiros socorros também foi tema entre os pais e toda a comunidade escolar. Muitos compareceram até a escola, participaram das atividades práticas e saíram mais capacitados para ajudar quem estiver mais próximo. “Temos que incentivar os filhos e a todos a ajudar o próximo, por isso é importante estar aqui para saber como proceder se alguém desmaiar ou passar mal. Empatia é fundamental”, relata Everlandia Bandeira, uma das mães dos estudantes presentes.