Com um trabalho bastante coeso, formação continuada de seus professores e muita atenção e carinho com seus os alunos, a E.E. Professora Carlota de Negreiros Rocha atingiu, ao lado de outra escola estadual do município de Serra Negra, o maior percentual do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) entre as escolas de Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Situada na cidade de Marília, interior de São Paulo, a escola tem como principal eixo norteador do trabalho as reuniões semanais com os docentes e a utilização dos materiais pedagógicos como o Ler e Escrever. “Durante as reuniões fazemos análise do trabalho, refletimos sobre os nossos pontos fortes e fracos e, a partir disso, traçamos novos planos de ação para melhorar a aprendizagem”, destaca Cilmara Carreiro Piza, diretora da unidade de ensino.
“A partir do momento que esse material foi implantado no Estado, os índices começaram a melhorar. E isso aconteceu porque nós temos um Currículo, temos um norte a seguir”, afirma Daisy Elanie Pereira Lunardeli, coordenadora pedagógica da escola.
A unidade de ensino também atribui o ótimo resultado no Ideb à presença constante dos familiares no cotidiano da escola. “Atribuímos o nosso resultado no Ideb ao trabalho coletivo da equipe gestora e pedagógica e ao apoio que temos da comunidade escolar, incluindo dos pais dos alunos. É necessário a família acompanhar a aprendizagem dos filhos e desenvolver um trabalho em parceria com a escola”, conclui a diretora.
Números gerais do Ideb
São Paulo foi o primeiro Estado a ocupar o ranking dos três ciclos avaliados pelo Ideb. De acordo com os resultados, a rede estadual paulista aparece na 1ª posição na análise do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio.
Nos Anos Iniciais (1º ao 5º do Fundamental), São Paulo ocupa a liderança isolada da faixa, passando de 5,7 em 2013 para 6,4 em 2015. A média é superior à meta estabelecida pelo Governo Federal para o ano de 2019, que é de 6,3. Nos Anos Finais (6º ao 9º do Fundamental), mais uma conquista importante: os alunos da rede estadual paulista avançaram de 4,4 para 4,7.
No Ensino Médio, ciclo que reúne a maior quantidade de alunos da rede estadual e os maiores desafios dos educadores de todo mundo, São Paulo também apresentou crescimento na média. Os estudantes saíram de 3,7 para 3,9.