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quinta-feira, 22/09/2005
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Escola Estadual de Marília ganha jardim sensorial

Plantas, frutas e objetos ajudam os alunos a reconhecer os cinco sentidos: olfato, tato, paladar, audição e visão A pintura da Escola Estadual Dr. Lourenço De Almeida Senne , em […]

Plantas, frutas e objetos ajudam os alunos a reconhecer os cinco sentidos: olfato, tato, paladar, audição e visão

A pintura da Escola Estadual Dr. Lourenço De Almeida Senne , em Marília, interior de São Paulo, já estava concluída quando a direção recebeu uma verba da Secretaria de Estado da Educação para cuidar do embelezamento do prédio. Depois de muita conversa, o destino do dinheiro foi definido: aproveitar um espaço que já existia na escola para criar o Jardim dos Sentidos.

Ficou definido então que neste lugar seriam encontrados elementos responsáveis por identificar cada um dos sentidos: olfato, tato, paladar, audição e visão. E assim foi feito. Os 300 alunos de ensino fundamental se uniram para transformar o projeto em realidade, mas um grupo muito especial participou diretamente da construção do jardim: cerca de 35 estudantes portadores de deficiência auditiva.

“Do início de agosto até a primeira quinzena deste mês, cada detalhe foi pensado e realizado com cuidado e dedicação até ganhar forma, e ilustrar bem os 5 sentidos”, conta a diretora da escola, Maria José Salmi. O olfato é identificado pelos condimentos; o tato, pelos cactos; e o paladar, pelas frutas plantadas no jardim. A audição é estimulada pelo mensageiro dos ventos, que emite sons; e a visão é estimulada por todo o conjunto.

Além de construírem o jardim e perceberem os sentidos trabalhados, os alunos também acompanham o desenvolvimento de uma árvore frutífera, a jaboticabeira, o cultivo do morango, e o crescimento dos temperos usados no dia-a-dia.

O colorido fica por conta da diversidade de flores, cores e formas das plantas. O pequeno lago com peixes e plantas aquáticas é uma atração à parte: os alunos adoram ver o movimento dos peixes. “O envolvimento é tanto que eles acabam cuidando do espaço como se fosse deles. A idéia é que o Jardim dos Sentidos possa servir de modelo para outras escolas, afinal, trata-se de um laboratório vivo para os alunos”, explica a coordenadora pedagógica da escola, Neuza Maria Beldinazzi.

Celso Bandarra