As escolas fazem parte do Programa de Eficiência Energética da Secretaria, que contempla convênio com a CPFL para troca de luminárias, lâmpadas e reatores por modelos mais econômicos;
Medida visa reduzir gastos da Pasta e impacto do consumo no meio ambiente
Um total de 1.576 escolas da rede estadual, localizadas em 261 municípios no interior do Estado, receberão novas luminárias, lâmpadas e reatores até o final deste ano. Implantada por meio por meio de um convênio entre a Secretaria de Estado da Educação e a CPFL Energia, a medida tem por objetivo reduzir o gasto de energia nas unidades com a troca de componentes antigos e substituição de lâmpadas por modelos mais econômicos.
Já foram substituídos componentes de 527 das 1.576 escolas previstas, nas quais se obteve uma economia média de 15% por unidade. Nessas escolas, o total economizado chega a uma média de 6,883 MWh/ano, o suficiente para abastecer por um ano 2.868 residências com consumo médio mensal de 200 kWh/mês. Com a conclusão da ação nas 1.516 escolas, se estima alcançar uma economia global média de 19.800 MWh/ano, suficiente para atender 8.250 residências.
O convênio com a CPFL integra o Programa de Eficiência Energética inserido no projeto Escola de Gestão da Secretaria, que visa conter desperdícios para diminuir o impacto no meio ambiente e tornar os gastos da pasta mais eficientes. “É um meio de contribuirmos para preservação do meio ambiente. Além disso, todo valor economizado será revertido para a educação. Dessa forma, aumentamos nossa capacidade de investimento”, afirma o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.
A troca desses componentes compreende um investimento de cerca de R$ 20 milhões por parte da CPFL e não trará ônus para a Secretaria, que terá a responsabilidade sobre o descarte do material substituído. Para isso, a Pasta irá contratar, por meio de licitação, uma empresa especializada que realizará pela retirada, transporte, descontaminação e destinação final desse material conforme as regras ambientais. Em dezembro deste ano serão avaliados os resultados e a possibilidade de um segundo convênio que estenda o Programa às demais escolas da rede estadual no interior.