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quinta-feira, 19/11/2009
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Escolas de todo Estado fazem prova de matemática no segundo dia do Saresp

Escolas municipais e particulares encerram participação na avaliação estadual; alunos da rede estadual ainda fazem prova de geografia e história nesta quinta-feira (19/11) Nesta quarta-feira (18/11), alunos das escolas estaduais, […]

Escolas municipais e particulares encerram participação na avaliação estadual; alunos da rede estadual ainda fazem prova de geografia e história nesta quinta-feira (19/11)

Nesta quarta-feira (18/11), alunos das escolas estaduais, municipais e particulares participaram do segundo dia de provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram a avaliação de matemática. Nesta quinta-feira (19/11), apenas os alunos das 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio da rede estadual farão prova de ciências humanas (geografia e história) que, diferentemente dos exames de matemática e língua portuguesa, não conta pontos para o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), porém avalia o conhecimento dos alunos também nessas disciplinas.

“Escolas de todo o Estado aplicaram a prova de matemática para os estudantes. A Secretaria está satisfeita com o empenho dos alunos, educadores e aplicadores nesta que é a maior avaliação do ensino oferecido em São Paulo”, afirmou o secretário Paulo Renato Souza.

A prova de matemática foi aplicada nos alunos das 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Foram 26 cadernos de provas diferentes, com 24 questões de múltipla escolha cada.

Na Escola Estadual Rodrigues Alves, na região central da capital, mais de 650 alunos – dos dois mil estudantes da unidade – participaram da prova. “As salas estavam cheias e os alunos empenhados em responder as provas dentro do prazo”, conta José Evangelista Gabriel, diretor da escola.

O Colégio Adventista Ellen G White, escola particular da zona sul da capital, inscreveu 220 de seus 930 alunos para as provas de língua portuguesa e matemática do Saresp. Segundo o diretor Iranildo de Oliveira, a presença dos estudantes alcançou os 100%. “Todos os alunos das dez turmas inscritas compareceram e fizeram as provas”, comentou o diretor. Ainda de acordo com o educador, os estudantes não encontraram dificuldade nas avaliações. “Eles comentaram que os exames foram bons e de fácil entendimento”.

Aluno do 9ª ano (antiga 8ª série) do Ensino Fundamental na Escola Municipal Ângelo Raphael Pelegrino, de São Caetano do Sul, Gustavo da Silva Valente achou a prova de matemática mais difícil do que a prova de língua portuguesa. “Tinha muita questão de geometria, que não é o meu forte, mas no geral foi um resumo do que aprendemos. A prova ajudou a relembrar o conteúdo dos anos anteriores. Foi muito válido, principalmente para quem pretende fazer vestibulinho para escolas técnicas, como no meu caso”, comentou o estudante de 15 anos.

Para a avaliação de ciências humanas (história e geografia) desta quinta-feira, 21 cadernos de provas diferentes, com 32 questões de múltipla escolha cada, serão aplicados somente nos estudantes das escolas estaduais.

Sobre o Saresp

Maior avaliação do Ensino Fundamental e Médio do Estado de São Paulo, o Saresp acontece neste ano entre os dias 17 e 19 de novembro. Pela primeira vez desde a implementação da avaliação em 1996, o Estado custeará a aplicação da prova para alunos da rede municipal de cidades que aderiram ao Saresp. Para isso, foram reservados R$ 7,1 milhões.

Dessa forma, cerca de 630 mil estudantes de 3.245 escolas municipais de todo o Estado se somarão aos cerca de 2,5 milhões de alunos da rede estadual na aplicação da prova, que é um importante instrumento para melhorar a qualidade do aprendizado. Este ano, participam do Saresp estudantes de 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio, que serão avaliados nas disciplinas língua portuguesa, redação, matemática e ciências humanas (geografia e história).

O Saresp é o item que mais pesa na definição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Cada escola tem uma meta para alcançar, e no caso de o objetivo ser ultrapassado as equipes escolares ganham até 2,9 salários extras na forma de bônus. “É um incentivo poderoso para melhorar a qualidade da nossa educação”, diz o secretário Paulo Renato Souza.