Estudantes do 2º, 3º e 6º anos do ensino fundamental passam por Avaliação de Fluência Leitora nas escolas da rede estadual de São Paulo. As diretorias das escolas têm até o próximo dia 30 para concluir o processo, que objetiva analisar o desempenho individual dos alunos na leitura e compreensão de palavras, pseudopalavras e textos para diagnosticar eventuais lacunas em todo o processo de alfabetização durante o período de pandemia.
O teste ocorre de forma presencial e segue todas as medidas de proteção à Covid-19. Durante o processo, iniciado na rede em outubro, os professores gravam a leitura por meio do celular, pelo aplicativo exclusivo do CAEd (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação). O tempo médio de aplicação dos testes individuais é de 10 minutos. Na sequência, os áudios – três por estudante – são processados para que seja possível identificar o perfil leitor.
A Fluência em Leitura é definida como a capacidade de ler com velocidade, precisão e expressão adequada. Isto é, além da velocidade e precisão (automatização), envolve a prosódia ou expressão adequada, que abrange entonação e fraseado. “Neste sentido, o desenvolvimento da fluência em leitura diz respeito à realização de uma leitura na qual o educando não lute para reconhecer as palavras, de modo que os esforços na leitura se concentrem na compreensão do que se lê. É fundamental, portanto, compreender o papel da fluência nos processos de alfabetização como efetivo elo entre a decodificação e a compreensão”, analisa o Secretário Estadual da Educação Rossieli Soares.
Mais de 4,5 mil escolas estão envolvidas na aplicação do teste, num total de 580,6 mil estudantes. Além dos professores de cada ano, o teste também pode ser aplicado, se necessário, por demais docentes do ensino fundamental e outros profissionais da equipe pedagógica aptos a lidar com estudantes desta faixa etária.
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