Neste mês, o Setembro Amarelo é uma das principais pautas no mundo inteiro, e nas unidades escolares da região de Presidente Prudente não é diferente. A Escola Estadual Oracy Matricardi e a Escola Estadual Doutor Marrey Junior, que ficam em Presidente Prudente e a Escola Estadual Lucia Silva de Assumpção, em Pirapozinho, são exemplos dessas ações que ajudam a salvar vidas. Um diálogo mais saudável sobre a saúde mental é muito importante na comunidade escolar.
Na Escola Oracy Matricardi, a proposta dos alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental foi unir alguns exercícios do Caderno Aprender Sempre e a temática do Setembro Amarelo. Os alunos dos 8ºs anos fizeram uma campanha publicitária sobre o tema envolvendo as habilidades socioemocionais dos alunos, que estão retornando às aulas presenciais.
A atividades previstas são palestras com um psicólogo do projeto Psicólogos da Educação, compartilhamento nas redes sociais da escola, cartazes os trabalhos feitos pelos alunos e rodas de conversas sobre saúde mental.
‘’É muito importante tratarmos deste tema na escola, especialmente neste período de pandemia onde encontramos jovens e adolescentes muito fragilizados devido a toda situação de isolamento e perdas relacionadas a Covid-19. A escola precisa ser um ponto de apoio e escuta para essas crianças. Elas precisam saber que não estão sozinhas e que estamos ali para apoiá-las’’, disse Aline Serra Domingues, diretora da Escola Estadual Oracy Matricardi.
Já na Lucia Silva de Assumpção, a psicóloga Cinthia Mendonça Queiroz fez um trabalho com gestores, professores e estudantes e, neste mês, começou um projeto especial sobre o Setembro Amarelo com todos da Escola.
O principal objetivo é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando entender e respeitar a realidade de cada uma das individualidades inseridas no contexto escolar. O diálogo com os alunos ajuda em relação ao resgate da autoestima dos alunos, professores e gestores, com palestras ou em trabalho em grupo.
Para a diretora da unidadade, Marcia Regina Gonçalves, o projeto é muito valioso.‘’Tem uma extrema importância, principalmente por lidarmos com adolescentes. Vejo que este projeto precisa existir não apenas em setembro, mas sempre. É primordial olhar os nossos alunos com muita atenção e empatia e entender os problemas passados por ele, seja nas escolas ou em casa, estamos acompanhando todos os casos através de redações, desenhos, frases e coisas pequenas que podem significar algo maior’’.
O Projeto na Escola Doutor Marrey Junior coordenado pela diretora Débora Maurício Silva e o vice-diretor, Fernando Eduardo da Silva Reggo, começou com a prevenção sobre o bullying nas escolas, seguido pela prevenção de suicídios, nos anos subsequentes, com a pandemia da Covid-19, a saúde mental e a respeito da valorização da vida.
Neste ano, com o tema também falando sobre a valorização da vida, os alunos estão trabalhando junto ao Conviva local e nas aulas de Projeto de Vida para relembrar, cada vez mais, que eles são os protagonistas da própria vida. Alguns projetos são feitos na quadra da unidade escolar, com grupos e utilizandocartazes e post-its com algumas palavras ou frases sobre a valorização da vida.
‘’Nós esperamos que eles saiam desse projeto como adolescentes melhores, mais evoluídos, e que saibam melhor a importância deles em atos sutis, quando escutam um colega que não está bem, quando conversam com os outros. São detalhes que transformam toda uma experiência escolar em algo maior e marcante para as pessoas’’, disse a diretora Débora Silva, sobre o projeto da E.E. Marrey Junior.
