A partir dessa semana, a primeira turma de universitários selecionados pelo programa Residência Educacional começa a atuar nas escolas estaduais de São Paulo. Os jovens fazem parte de um modelo inédito de estágio, inspirado na residência médica.
Com o objetivo de auxiliar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, os residentes atuarão nas unidades de maior vulnerabilidade. Os jovens participarão de todas as atividades propostas pela escola, desde o planejamento pedagógico até a atuação na sala de aula. Para isso, os estagiários contarão sempre com o acompanhamento do professor da instituição de ensino superior e dos docentes da rede estadual.
Para orientar o trabalho dos novos residentes e das equipes escolares que os acompanharão, a coordenação do programa elaborou sugestões para a realização do estágio supervisionado. Confira aqui as orientações.
Primeira turma
A primeira turma, que começou o estágio nas unidades do Estado nessa segunda-feira (12), é formada por cerca de 900 universitários. No início do mês, os estudantes foram orientados a visitar as unidades nas quais atuariam para receber orientações das equipes gestoras e definir o horário para realização do estágio.
Os residentes terão carga horária diária de até 6 horas, não ultrapassando 15 horas semanais. Os jovens receberão bolsas mensais de R$ 420, além de auxílio-transporte de R$ 180, totalizando R$ 600. O contrato de estágio terá duração de 12 meses, podendo ser renovado por igual período. A participação no programa contará para o cumprimento do estágio obrigatório para os cursos universitários de licenciatura. Saiba mais aqui.
*Atualizada em 11/9, às 9h45