Os alunos da Escola Estadual Deputado Manoel de Nóbrega, da zona leste de São Paulo, participaram nesta terça-feira (21) de uma aula bem diferente em Boituva, onde visitaram uma fábrica que produz balões e foram à campo com uma empresa de balonismo para acompanhar os preparativos de uma saída de balão.
As atividades são parte da Eletiva Balão TEC para 38 alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental, proposta pelos professores Paula Lirôa, de Língua Portuguesa e Tecnologia, e Amarildo Rodrigues, de Matemática.
“O objetivo da eletiva é conscientizar e alertar sobre os perigos da prática ilegal do baloeiro diferenciando do balonismo, que é uma prática esportiva realizada com segurança. A soltura destes balões ilegais inclusive trazem riscos e transtornos para nossa região, além de poder causar acidentes quando cruzam com aviões ou caem em matas”, explica Paula Lirôa.
Ao chegar em Boituva, a turma foi à Aeromagic, uma fábrica de balões, onde os alunos conheceram todo o processo de fabricação, desde o desenho até a costura e a produção dos cestos. Depois, com a empresa Grillo Balonismo, os alunos viram como inflar um balão e quais os cuidados de segurança é preciso ter para voar.
“Fiquei muito emocionada com este passeio, ver um balão sendo inflado, assim, ao vivo é muito legal, é gigante. Tiramos fotos dentro do cesto! Isso sem falar em ver como os balões são feitos, tinha coisas que eu nem imaginava”, conta Júlia Aquino, 12 anos, aluna do 7º ano.
Em um primeiro momento, antes de viajarem a Boituva, os alunos fizeram uma pesquisa e apresentaram como é o esporte balonismo e depois quais danos que a soltura de balões podem causar. A turma também produziu pequenos balões, simulando os esportivos de ar quente, com jornal e outros materiais recicláveis.
Na culminância da eletiva nesta sexta (24), os estudantes montaram um simulador de voo de balão. “Na experiência, os participantes eram suspensos por uma plataforma móvel e usaram óculos de realidade virtual que apresentava vídeos de 360 graus gravados em passeios de balão. Para reforçar a sensação, um ventilador ficava ligado e foram disponibilizados fones com sons de ambiente de voo”, explica o diretor Miguel Muniz Faleira Neto.
Na próxima quinta (30), os alunos ainda terão uma palestra com representante da Guarda Civil Metropolitana Ambiental sobre a prática ilegal da soltura do balão e o impacto ambiental.
