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sexta-feira, 14/11/2003
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Estudantes de São Paulo apresentam projetos no Parlamento Jovem

O plenário da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo teve sua rotina modificada hoje. Em lugar dos políticos convencionais, jovens estudantes do mais rico Estado do país assumiram por […]

O plenário da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo teve sua rotina modificada hoje. Em lugar dos políticos convencionais, jovens estudantes do mais rico Estado do país assumiram por um dia a postura de deputados.

Eles foram escolhidos em 94 escolas -57 da rede pública estadual – para integrar o Parlamento Jovem Paulista 2003. Auxiliados por professores e monitores, organizaram e apresentaram projetos que consideram ideais para uma sociedade mais justa.

Os trabalhos se iniciaram no dia 13, quando o grupo se encontrou pela primeira vez.

Ao se conhecerem, os jovens, reunidos em um hotel na capital paulista, definiram quais seriam os candidatos a compor a mesa diretora. Não foi difícil chegar a um consenso e, nesta sexta-feira, logo no início da sessão plenária houve a votação. Toda a sessão foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia.

Em plenário, cada “aluno-deputado” expôs seu projeto,ligado a um tema específico. No total 12 assuntos entraram em pauta: Agricultura, Cultura, Defesa do Consumidor, Direitos Humanos, Educação, Emprego, Esportes, Habitação, Juventude, Natureza, Saúde e Segurança Pública. Aplausos eram intensos a cada discurso. As galerias estiveram lotadas de amigos e familiares. Se houve entusiasmo, não faltou seriedade. Os participantes anotavam cada palavra, vestidos a caráter – os meninos, de terno e gravata; as meninas, com elegantes roupas sociais.

A aluna Paula Elizabeth Lopes Martins, da EE Professora Dinah Lúcia Balestrero, foi um dos destaques, com um incisivo discurso a respeito da gravidez na adolescência.

Ao apresentar um dos projetos relacionados à Juventude, defendeu a adoção de programas efetivos de orientação sexual e planejamento familiar. “Não apoio a gravidez precoce. No entanto, tabus religiosos, ausência de lazer e repressão familiar fazem com que muitas adolescentes que engravidaram fujam, interrompam seus estudos e se afastem da vida social.

Não podem ficar abandonadas”, destacou. Em um clima de esperança e idealismo,a sessão seria encerrada às 19 horas.

EUGENIO GOUSSINSKY