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quarta-feira, 18/11/2009
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Estudantes de todo o Estado participam de prova de português no primeiro dia do Saresp

Cerca de 2,5 milhões de alunos fizeram a avaliação nesta terça-feira (17/11); prova de matemática será aplicada hoje O primeiro dia de provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar […]

Cerca de 2,5 milhões de alunos fizeram a avaliação nesta terça-feira (17/11); prova de matemática será aplicada hoje

O primeiro dia de provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) contou com a presença em massa de cerca de 2,5 milhões de alunos das escolas estaduais, municipais e particulares. Nesta terça-feira (17/11), os estudantes das 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio fizeram a prova de Língua Portuguesa (incluindo redação). “A aplicação da prova de português transcorreu com grande normalidade em todo o Estado e a participação maciça dos estudantes demonstra a importância do Saresp”, afirmou o secretário Paulo Renato Souza.

A professora e vice-diretora Deise Danezzi ficou orgulhosa dos alunos da Escola Estadual Antonio Lisboa, na zona norte da capital. “Tivemos a presença de 100% de nossos alunos na parte da manhã. No período da tarde as salas estiveram bem cheias. Os estudantes entenderam a importância desse exame para que nossa escola melhore”, comentou a educadora.

Aluno do 3º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Rodrigues Alves, na zona sul da capital, André Kauê Molica Baeta fez sua estréia no Saresp este ano, mas disse não ter ficado nervoso na hora da prova. “Fizemos simulado para o Saresp na escola, assim como fazemos para a Fuvest, para o Enem… Então a questão do nervosismo não pesou”, disse o estudante, que achou a prova fácil. Para ele, que ano que vem irá pleitear uma vaga na universidade, o Saresp também serve de preparação para os vestibulares. “O Saresp ajuda tanto na questão emocional quanto no conteúdo, no desenvolvimento do raciocínio”, salientou.

Os quase 40 mil estudantes das escolas municipais, estaduais e particulares que possuem algum tipo de deficiência, seja visual, auditiva, física ou mental, também participaram do Saresp nesta terça-feira. Cadeirante, Rodrigo Silva é aluno da 3ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Antônio Lisboa, na zona Norte da capital, e veterano no exame. “Achei a prova fácil e consegui responder todas as questões”, afirmou. Assim como outros alunos deficientes, Rodrigo contou com o auxílio de uma professora na hora de redigir as respostas. “Entreguei a prova em menos de duas horas”, gabou-se o estudante, já animado para o exame de matemática no dia seguinte.

Nesta quarta-feira (18/11), os alunos das escolas estaduais, municipais e particulares farão a prova de matemática. Os resultados das provas de português e matemática do Saresp também são considerados na composição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), utilizado para definição de metas e avaliação das escolas da rede estadual.

Os exames do Saresp vão até a quinta-feira (19/11), quando os estudantes da rede estadual farão as provas de geografia e história.

Sobre o Saresp

Maior avaliação do Ensino Fundamental e Médio do Estado de São Paulo, o Saresp acontece neste ano entre os dias 17 e 19 de novembro. Pela primeira vez desde a implementação da avaliação em 1996, o Estado custeará a aplicação da prova para alunos da rede municipal de cidades que aderiram ao Saresp. Para isso, foram reservados R$ 7,1 milhões.

Dessa forma, cerca de 630 mil estudantes de 3.245 escolas municipais de todo o Estado se somarão aos cerca de 2,5 milhões de alunos da rede estadual na aplicação da prova, que é um importante instrumento para melhorar a qualidade do aprendizado. Este ano, participam do Saresp estudantes de 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio, que serão avaliados nas disciplinas língua portuguesa, redação, matemática e ciências humanas (geografia e história).

O Saresp é o item que mais pesa na definição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Cada escola tem uma meta para alcançar, e no caso de o objetivo ser ultrapassado as equipes escolares ganham até 2,9 salários extras na forma de bônus. “É um incentivo poderoso para melhorar a qualidade da nossa educação”, diz o secretário Paulo Renato Souza.