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segunda-feira, 14/04/2014
Pais e Alunos

Estagiária do Residência Educacional destaca vantagens do programa para sua formação

Secretaria oferece 10 mil vagas para estudantes de licenciatura atuarem em escolas da rede estadual

Antes mesmo de se formar, Diana Vieira, estudante de licenciatura em Química, já tem experiência de sobra para atuar em sala de aula. A aluna é estagiária do programa Residência Educacional, na E.E. Doutor Agenor Couto de Magalhães. A iniciativa é voltada a alunos de licenciatura interessados em atuar em escolas estaduais de Ensino Fundamental e Médio. 

No programa, o universitário participa de todas as atividades escolares, inclusive na sala de aula e na programação pedagógica, sempre em conjunto com o professor titular. “Minha função é auxiliar o professor em sala de aula. Ajudo esclarecendo dúvidas e auxiliando em exercícios e atividades. Quando o professor passa matéria observo e aprendo para usar em experiências futuras”, conta Diana.

Para a estagiária, ter acesso à rotina escolar faz com que ela tenha mais confiança para liderar uma sala no futuro. “Quando você é estudante aprende muita teoria. Por isso, um estágio como esse, em que você vivencia o dia-a-dia de um professor, te traz muita experiência. Tenho muito que aprender ainda, mas já me sinto mais preparada”, opina.

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Segundo a diretora da E.E. Doutor Agenor Couto de Magalhães, Carla Aparecida da Cruz Collado, todos os lados ganham com o programa. “Ganha o estagiário que aprende na prática a rotina de uma sala de aula, ganha o professor que tem mais um auxílio e ganham os alunos que contam com mais uma pessoa para esclarecer dúvida”, afirma Carla.

Por meio do programa, cerca de 1,2 milhão de alunos foram beneficiados e mais de 1,3 mil escolas foram atendidas em 2013. Foram oferecidas 10 mil vagas para estudantes de licenciatura.

Estágio

Com a denominação inspirada na residência médica, a ação integra o programa Educação – Compromisso de São Paulo e tem como objetivo elevar os índices de desempenho nos processos de avaliação nas escolas consideradas prioritárias. A iniciativa prevê a atuação dos bolsistas em escolas consideradas de maior vulnerabilidade nos aspectos socioeconômico e de aprendizagem. 

O universitário atua por 12 meses na escola e o prazo pode ser renovado por igual período. Além do aprendizado na prática, o residente recebe bolsas mensais de R$ 420 e auxílio-transporte de R$ 180. A carga horária diária é de até 6 horas, não ultrapassando 15 horas semanais.

A participação no programa, voltado para o Ensino Fundamental e Médio, é válida como as horas de estágio obrigatórias para os cursos universitários de licenciatura. Já estão atuando na rede estadual alunos de cursos como história, ciências biológicas, matemática e letras.