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sábado, 29/02/2020
Destaque

Fevereiro teve 664 novas escolas com o Ensino Integral em São Paulo

Meta é ultrapassar 1,4 mil unidades de ensino até 2023

O mês de fevereiro marcou importantes mudanças na rede estadual de São Paulo, como a adoção do Inova Educação, o acolhimento nas escolas da rede e a maior expansão do ensino integral da história de São Paulo: 664 escolas da rede estadual aderiram ao PEI (Programa de Ensino Integral), com investimento de aproximadamente R$ 321 milhões.

No Ensino Integral, os estudantes passam a ter uma matriz curricular diferenciada que inclui projeto de vida, orientação de estudos, práticas experimentais. Há ainda clubes juvenis para que os alunos se auto-organizam de acordo com temas de interesse como dança, xadrez, debates etc.

“O tempo a mais que o aluno permanece na escola, com tutoria individualizada de professores, fortalece os vínculos de aprendizagem. Faz toda a diferença o regime de dedicação exclusiva de 40 horas semanais em uma única escola para o professor, melhorando a qualidade das condições de trabalho docente”, disse o secretário Rossieli.

Estudos apontam que o ensino integral melhora a aprendizagem dos alunos e aumenta a empregabilidade e renda dos egressos. Os alunos do ensino médio das escolas do PEI tiveram desempenho 1,2 ponto maior no último Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) em relação a estudantes das escolas regulares.

Outra vantagem é contar com o apoio do professor tutor para fortalecer na sua excelência acadêmica e na orientação do projeto de vida. Também frequentarão disciplinas eletivas escolhidas de acordo com seus objetivos e terão uma rede de apoio para promover atividades educacionais que não estejam relacionadas apenas com a sala de aula.  Há clubes juvenis para que os alunos se auto-organizam de acordo com temas de interesse como dança, xadrez e debates, por exemplo.

Uma dessas atividades é o acolhimento, o recebimento de novos estudantes. “O acolhimento não tem hora nem local específico para acontecer. É uma postura que envolve duas vontades: a vontade de ser acolhido, que vem da infância, dos braços de mãe, e a vontade de acolher, de ouvir o outro, de mostrar o quanto ele é querido e acolhido”, explica Cristina Mabelini, coordenadora da EFAPE.

A mudança mais sensível para os estudantes talvez seja na carga horária – até nove horas e meia, contra cinco horas e quinze minutos na rede escolar. Na nova expansão, trinta e seis das 240 escolas contempladas vão funcionar em um formato com carga horária diferenciada de sete horas, atendendo a alunos que já trabalham.