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quinta-feira, 16/04/2020
Coronavírus

Governo do Estado adota orientação educativa em quarentena

Vigilância Sanitária terá apoio da PM e dados de telefonia para localizar estabelecimentos que descumprem decreto e dispersar aglomerações

O Governador João Doria anunciou no início da semana que fiscais da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo vão fazer orientações educativas a comércios e serviços que estão descumprindo a quarentena.

A ação vai contar com apoio da Polícia Militar e usará dados de telefonia móvel para localizar pontos de aglomerações urbanas e pedir a dispersão das pessoas para reduzir o risco de contágio da COVID-19.

“Serão centenas de profissionais que o Governo de São Paulo colocará junto a estabelecimentos comerciais e comunidades para orientação adequada e a obrigatoriedade de atenderem à quarentena”, disse o Governador. Ele também afirmou que as prefeituras também deverão usar as unidades municipais de Vigilância Sanitária para reforçar o programa.

As orientações educativas começaram a valer na terça-feira (14). Inicialmente, são 200 fiscais do Estado envolvidos. As equipes recebem dados do Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo, que funciona em parceria entre o Governo de São Paulo e as principais operadoras para monitorar os índices de isolamento social e deslocamento urbano.

“Na capital de São Paulo temos ainda a parceria da Covisa, que é a equivalência da coordenadoria da vigilância e saúde. Então, este é um novo programa que começa agora, é orientativo, no seguinte sentido de fortalecer a questão da vigilância”, disse o Secretário de Saúde do Estado, José Henrique Germann.

Estabelecimentos comerciais não essenciais que eventualmente estiverem abertos vão receber a visita da Vigilância Sanitária. Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes que a adesão às regras determinadas pelo Governo de São Paulo para a quarentena é obrigatória e que o fechamento de serviços não essenciais é uma necessidade.

Em um primeiro momento, a fiscalização fará uma advertência ao estabelecimento comercial. Se o proprietário não atender voluntariamente à recomendação para fechamento, haverá notificação para que órgãos municipais interditem o comércio. A PM vai acompanhar os técnicos da saúde estadual para suporte na ação.

Na capital, os técnicos da Coordenadoria em Vigilância em Saúde também farão parte das equipes educativas. O Governador também confirmou que a ação vai percorrer regiões que abrigam áreas de lazer ou concentram grandes grupos para impedir a aglomeração de pessoas.

“Os profissionais estão autorizados a orientar agrupamentos de pessoas em praças, avenidas ou outros locais para que se dispersem e não façam aglomerações. Elas colocam em risco a saúde e a vida das pessoas”, concluiu Doria.