Nesta terça-feira (4), os Grêmios Estudantis completam 29 anos. Órgão máximo de representação dos estudantes da escola, o grêmio tem como objetivo contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua instituição de ensino, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem, junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores, da programação e da construção das regras e normas dentro da instituição de ensino.
Como criar um grêmio estudantil?
A construção de um Grêmio Estudantil é feita em poucos passos. O primeiro é comunicar à direção a proposta. Depois organizar uma comissão para esclarecer aos outros estudantes quais as funções do colegiado, formar um estatuto e convocar uma Assembleia Geral.
A segunda etapa diz respeito à escolha dos representantes. Em 96% das escolas da rede estadual, o processo é feito por meio de eleição, sendo o voto facultativo a opção de 51% das unidades. Nessa etapa a comissão eleitoral é quem responde pela organização, apuração dos votos e a posse da chapa eleita.
Para garantir a renovação dos líderes e chapas, a cada ano novas eleições são convocadas pelos estudantes. O objetivo é que a alternância promova uma maior interação entre a escola, família e comunidade.
“O Grêmio Estudantil é um canal legítimo de todos os alunos e alunas com a escola para o desenvolvimento de projetos e ações que possibilitam o surgimento de lideranças. Além disso, ele ajuda a estreitar a relação com a família e a comunidade”, afirma Eliane Cecílio Jorge, diretora do Núcleo de Articulação de Iniciativas com Pais e Alunos.
Atualmente, estão em atividade 3.477 grêmios estudantis formados por alunos da rede. A representatividade dos grêmios cresceu em quase 100 novos grupos desde o mês de maio deste ano, quando eram 3.380.