“O Grêmio Estudantil é importante porque os alunos têm mais responsabilidade de cuidar da escola”. É assim que a estudante Mikaelle Nunes Lima, da escola Professor Dândolo Frediani, localizada no bairro Vila Mascote, na capital paulista, define esse importante movimento que representa os interesses dos estudantes.
Para a jovem Alejandra Karoline Almendras, o grêmio pode ser uma ferramenta transformadora. “Para mim o grêmio é muito importante porque ajuda a escola a ser um lugar melhor. Ele permite que os alunos participem da responsabilidade de cuidar da escola”, explica.
As definições são inúmeras, mas o objetivo é o mesmo. Permitir que os alunos participem da vida escolar e da rotina da comunidade, por meio de projetos nas áreas de comunicação, cultura, esporte, social e política. Um importante espaço de aprendizagem, cidadania e responsabilidade.
O grêmio permite também que os jovens tenham voz ativa e participem, ao lado de pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores, de todas as ações e programação da escola.
Cada agremiação define quais atividades serão desenvolvidas na unidade de ensino. “Os alunos se sentem importantes e valorizados, são “ouvidos” e protagonistas da sua escola” explica a professora Reinilda Souza Marques dos Santos.
O aluno Alex Oliveira Aguiar, da escola Pereira Barreto, localizada na capital paulista, conta que ajudar na organização dos projetos do grêmio melhorou muito sua capacidade de comunicação. “Eu tinha dificuldade de me expressar adequadamente”.
Atualmente, 95,2% da rede estadual de ensino mantém grêmios estudantis. Esse número representa 4.826 unidades de ensino.