A partir de dezembro, a Secretaria de Estado da Educação irá integrar e articular todas equipes gremistas da rede. Com o lançamento do “Boletim do Grêmio Estudantil”, os alunos poderão conhecer melhor as propostas e atividades que são desenvolvidas dentro das escolas paulistas.
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Além de ser um canal de comunicação direto com o aluno, o material será fundamental para incentivar ainda mais a participação dos Grêmios na tomada de decisões da rede. Essa iniciativa vai ao encontro do desejo de aumentar o número de equipe gremistas no Estado, que hoje já ultrapassa os 95%.
“É um sonho muito grande da Secretaria fazer com que esses meninos conheçam um pouco mais das ações que existem em nossa rede. Além disso, conseguimos mostrar o grau de importância dos trabalhos do Grêmio para todo Estado”, explica Sônia Brancaglion, membro da equipe responsável pelos Grêmios da pasta.
Dessa forma, o material será enviado mensalmente para os e-mails dos alunos gremistas. A ideia é permitir que eles também participem da criação do conteúdo, divulgando dicas, projetos e temas que possam ser de interesse de todos os alunos.
“É mais uma importante ação com foco no protagonismo do estudante. É um material feito para, com e por ele. Inclusive, foi uma conquista deles, que tanto pediram um canal de comunicação direto conosco, assim como o projeto Orçamento Participativo”, afirma Raphaella Burti, também integrante da equipe responsável pelos Grêmios.
Orçamento Participativo Jovem
O Boletim veio, portanto, encerrar um ano em que a Secretaria priorizou bastante o protagonismo jovem dentro da rede. Em julho, o governador Márcio França e o secretário de Estado da Educação João Cury anunciaram o programa Orçamento Participativo Jovem.
Por meio dele, todas equipes gremistas do território paulista receberam R$5 mil para investir em projetos de melhoria da escola, no sentido de práticas pedagógicas, infraestrutura e ambiente escolar.
Durante a cerimônia de lançamento, no Palácio dos Bandeirantes, França comentou sobre a importância que a verba pública traria aos estudantes. “É um projeto para ser destacado, porque permitirá que os alunos obtenham recurso do Estado e decidam onde vão aplicá-lo”, comentou.
Com o dinheiro em mãos em meados de setembro, as escolas se mobilizaram para decidir quais seriam as principais ideias contempladas com o valor. Entre tantas sugestões, muitas unidades priorizaram a criação de espaços de convivência, práticas esportivas e culturais, além de projetos de meio ambiente.
“O aluno tem que estar no centro das discussões e as decisões que a escola toma não pode ser feita de cima para baixo. Pela primeira vez, colocamos o dinheiro na mão dos estudantes para eles decidirem o que é melhor para eles”, completa Cury.