Dizem que os livros são a melhor ferramenta para adquirir conhecimento. Com eles podemos desenvolver nosso intelecto, expandir o vocabulário e aguçar nossa criatividade. Também podemos informar, conhecer, aprender, educar, desenvolver e aplicar todas as etapas de uma educação de qualidade. Tamanha é a importância dos livros, que neste sábado (27), é celebrado em todo o país o Dia Nacional do Livro Didático, uma das principais ferramentas utilizadas pelos professores da rede estadual paulista para disseminar conhecimento aos alunos.
Fundamentais na formação do estudante, os livros didáticos não poderiam ficar de fora das salas de aula da rede estadual paulista. Os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio matriculados nas mais de cinco mil escolas da rede estadual paulista contam com o Caderno do Aluno, material exclusivo desenvolvido por especialistas da Educação que chega às salas de aula por meio do programa São Paulo Faz Escola, duas vezes ao ano.
O conteúdo dos cadernos atende as especificações do Currículo Oficial do Estado de São Paulo dentro das áreas do conhecimento de Ciências Humanas, Linguagem e Códigos, Ciências da Natureza e Matemática, auxiliando os alunos no desenvolvimento de novas competências e habilidades.
Mas do que adianta um livro sem um professor para ensinar? Para apoiar o educador, importante no processo de formação do jovem, a Educação oferece anualmente o Caderno do Professor, material pedagógico que auxilia o docente no preparo das aulas e no desenvolvimento das atividades com os alunos.
Por fim, os estudantes contam com as Salas de Leitura, espaços arejados e equipados com livros, jornais, folhetos, entre outros materiais, que são coordenados por professores e abertos durante a semana nos três períodos de aulas (manhã, tarde e noite).
Projeto de valorização à leitura
A Educação trabalha para ver plenamente alfabetizados todos os alunos da rede com até sete anos de idade. Para isso, conta com o programa Ler e Escrever, conjunto de ações voltadas aos estudantes do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de materiais pedagógicos com o objetivo de promover a melhoria do ensino no Estado.
Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever tem promovido a melhoria no ensino em toda a rede estadual. Prova disso foi o trabalho desenvolvido pela professora Andreia Fernandes de Souza, da E.E. Fulvio Abramo, localizada em São Paulo. A docente aproveitou utilizou o programa para inovar o processo de leitura de seus alunos do 5º ano do Ensino Fundamental.
Com os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), a professora notou que alguns estudantes não realizavam a leitura com autonomia. Diante deste cenário, Andreia orientou as crianças a fazer pesquisas, elaborar resumos e identificar os diversos tipos de gêneros de um texto. Além disso, utilizou temas ligados à sustentabilidade, Mata Atlântica e biomas brasileiros para atrair o interesse dos alunos.
A proposta educativa fez também com que a docente levasse o Prêmio Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita, que tem por objetivo revelar, valorizar e disseminar projetos pedagógicos do Ensino Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Saiba mais aqui.