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quarta-feira, 10/12/2003
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I Festival de Dança 2003 descobre talentos da rede estadual com muita criatividade

O I Festival de Dança 2003 promovido pela Secretaria de Estado da Educação nesta quinta,11 dezembro, mobilizou 30 mil alunos e 2 mil escolas estaduais. Durante a abertura, o secretário […]

O I Festival de Dança 2003 promovido pela Secretaria de Estado da Educação nesta quinta,11 dezembro, mobilizou 30 mil alunos e 2 mil escolas estaduais.

Durante a abertura, o secretário de Estado da Educação, profº Gabriel Chalita, enfatizou a importância da arte nas escolas. “A Arte é fundamental e mostra que vocês são os músicos de uma orquestra que tem um bom regente, que é o professor. Aqui é a casa da Educação e é bom que vocês venham sempre para mostrar os talentos da rede”, concluiu.

O evento intitulado de “Festival de Dança Renée Gumiel”, é uma homenagem a bailarina francesa precursora da dança moderna no Brasil, que tem hoje mais de 90 anos. Antes das apresentações, a bailarina fez questão de manifestar seu ponto de vista para os professores e alunos da rede, por meio de um vídeo exibido. “Educação é tão importante quanto a arte. A homenagem em meu nome é porque eu trabalhei muito por mais cultura neste País. Vivemos numa época violenta e a arte pode nos proteger e trazer mais amor à vida”, disse.

O corpo de jurados composto pelos profissionais mais importantes da dança, foi presidido por Beatriz Goldman, bailarina, coreógrafa e fisioterapeuta, com experiência no Ballet de Câmara de São Paulo e na CIA Sintonia das Artes. “A arte é importante para a formação dos jovens, para a integração e melhor qualidade de vida. Espero que esse trabalho se torne efetivo”, exemplificou.

A primeira escola a se apresentar, foi a EE Calixto de Souza Aranha, da Diretoria de Ensino Centro-Sul. A coreografia “A Vida em Movimento” foi sobre o tema oriental com fantasias e maquiagens representando a arte milenar japonesa.

A segunda escola, José Américo de Almeida, da Diretoria de Ensino Centro-Oeste, preferiu o regionalismo tanto na música quanto no figurino. Os alunos dançaram trechos de músicas populares representando as regiões do Brasil.

Os jurados Adib Hagim, diretora artística e coreógrafa com experiência internacional, Eduardo Bonnis, formado pelas escolas de Ballet mais importantes do mundo (a Royal de Londres e o Ballet Nacional de Cuba); as bailarinas contemporâneas, Eliana e Sofia Cavalcanti; o ator e bailarino, Roberto de Alencar, além da mestre em Comunicação e Semiótica pela USP, Rosa Hércules, fizeram seus comentários:

“Todo incentivo a arte é válido, principalmente, quando pode abrir portas para as pessoas. É bom tornar conhecida a cultura, seja na forma de dança, teatro ou música”, explicou Adibi Nagim.

“Este Festival é uma forma de incentivo à dança em toda sua forma e criatividade para os alunos das escolas estaduais, assim como, o incentivo da dança no Brasil”, acredita Eduardo Bonnis.

A terceira apresentação da escola de Guarulhos, profº Cyro Barreiros, representou o interior nordestino com fantasias caipiras e cestas decoradas. O grupo “Afro Brasil” da escola Asas Brancas, de Taboão da Serra, foi a quarta escola a entrar no palco dançando músicas tecno. A última escola a se apresentar antes do intervalo, foi a Homero Thon, de Santo André, que usou cenário, acessórios e figurinos afro, com coreografia animada.

À tarde mais dez escolas estaduais se aprensentaram. O I Festival de Dança 2003, termina amanhã, sexta, dia 12 dezembro com a premiação dos grupos vencedores.

Luciane Salles