Nessa sexta-feira, 12, a Associação Cultural Suzanense Bunkyo, em Suzano, grande São Paulo, recebe um encontro com cerca de 300 professores e diretores da rede de ensino para o I Simpósio de Políticas Pública. O tema do evento é “Educar para a Diversidade étnico-racial e de gênero.”
Organizada pela equipe de Educação para a Diversidade Sexual e do Sistema de Proteção Escolar da Educação, a ação tem como proposta que as escolas cada vez mais exerçam o papel de integração e conhecimento sobre o assunto.
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“O trabalho de orientação pedagógica sobre diversidade étnico-racial, sexual e de gênero busca garantir subsídios legais, teóricos e metodológicos sobre as temáticas aos profissionais envolvidos. Com isso pretendemos desconstruir preconceitos, estereótipos e discriminações que afetam a convivência escolar e a cidadania, e também, garantir a aplicação e o aprimoramento do processo de ensino relacionados às temáticas com base no Currículo, materiais e política pedagógica da Secretaria da Educação”, comenta o professor de sociologia e membro da Equipe Técnica de Educação para a Diversidade Sexual e de Gênero, Thiago Sabatine, que palestrará sobre Currículo e Políticas Públicas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Educação.
O objetivo é discutir sobre diversidade de gênero, sexual e étnico-racial com palestras sobre Desafios para a Educação Étnico-Racial, Conto Africano, Bullying Homofóbico, Questões de Gênero, e a apresentação da 5ª Mostra do Projeto Prevenção também se Ensina, com o tema Diversidade Sexual.
Para a diretora da E.E. Prof Geraldo Justiniano de Rezende Silva, Lilian Santos de Carvalho, que levará o tema sobre Questões de Gênero, o evento é o ponta pé inicial para essas discussões e não pode ficar só no papel. “Nós educadores não podemos contribuir para a discriminação e nem permitir que continue atividades separadas por gênero, para menino e menina, cores de menina e menino. Os alunos não podem sair da escola com preconceitos. Esse é nosso papel”.
Inclusão de nome social
Um dos exemplos de um dos projetos em andamento é a resolução que garante a adoção do nome social em listas de chamadas e diários de classes nas escolas estaduais para os alunos transexuais. O nome civil no RG será exclusivo apenas nos documentos externos, como transferência e histórico escolar. Para estudantes menores de idade é preciso o consentimento dos pais. Para orientar funcionários sobre esses procedimentos, a Educação organizou uma campanha informativa com a produção de um boletim com passo a passo e uma videoconferência. Saiba mais.