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quinta-feira, 29/08/2019
Boas Práticas

A importância da comunicação inclusiva nas escolas

Levantamento indica que 72,3% dos educadores pretendem usar ou já utilizaram material digital desenvolvido pela Assessoria de Comunicação da instituição

Qual é a importância da comunicação, na escola, sobre temas como inclusão racial, de gênero e de pessoas com deficiência? Uma pesquisa do Centro Paula Souza ouviu 1.600 entrevistados, entre diretores, professores, funcionários, e responde: há uma grande procura por informações sobre.

Acesse o Guia aqui.

A consulta foi feita para avaliar a adesão ao Guia de Comunicação Inclusiva, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação (AssCom) da instituição. Do total de entrevistados que afirmaram conhecer o material, 72,3% pretendem utilizá-lo ou já o utilizaram em situações de sala de aula num período de três meses desde o lançamento até a realização da pesquisa.

Entre os respondentes, 93% declararam que consideram o Guia “bom” ou “muito bom”. A pesquisa também registrou mais de 300 comentários elogiosos e sugestões para desenvolvimento de materiais posteriores sobre o assunto. “O guia é um ótimo instrumento de orientação sobre o tema. Quem não atua na área de comunicação inclusiva muitas vezes não conhece termos adequados para uso ou diferenças entre termos, e o guia faz os devidos esclarecimentos que permitem melhorias na nossa comunicação cotidiana”, afirmou um dos participantes.

A publicação do guia vai num momento do qual se discute intensamente o bullying e outras práticas. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), 43% das crianças e jovens do Brasil sofrem bullying em algum momento da vida. A maioria dos casos reportados pelas vítimas foi motivada por aparência física, gênero, orientação sexual ou etnia.

Neste contexto, o material entra como um aliado para lutar contra a intolerância nas escolas de maneira simples e didática. “Achei uma iniciativa maravilhosa, que deveria ser utilizada em todas as empresas, já que infelizmente esses assuntos são tabus na educação básica brasileira, e só descobrimos esses preconceitos quando adultos”, sugere outro.

A cartilha é dividida em seções que abordam temas relevantes para o debate sobre tolerância na sala de aula. Além de esclarecer quais expressões devem ser evitadas no dia a dia, para a manutenção de uma convivência saudável, traz ainda definições de siglas e expressões usadas com frequência de maneira errônea.  Assim, o material pode ser usado para debater maneiras de combater o preconceito contra pessoas com deficiência, população LBGT e afrodescendentes, além de abordar as questões da equidade de gêneros e estereótipos.

Considerando o fato de que 66% dos brasileiros são usuários frequentes das redes sociais, o Guia também possui uma seção voltada à comunicação via internet, que pode ser utilizada para a manutenção de diálogos saudáveis e cordiais nas redes sociais