Com o auxílio de leitores digitais e da Internet, escolas aumentam produtividade e facilitam trabalho de funcionários
Com o intuito de melhorar a qualidade do ensino e o aproveitamento de seus alunos, duas escolas do Estado – uma em Itatiba e outra em Osvaldo Cruz – estão investindo em tecnologia de ponta e na comunicação via Internet. A chamada presencial, por exemplo, já é passado nessas escolas. Agora, leitores digitais controlam a presença dos estudantes.
Na Escola Estadual Osvaldo Martins, em Osvaldo Cruz, a tecnologia das chamadas eletrônicas é uma das mais avançadas. Na entrada e na saída, os alunos devem deixar sua ‘marca’ no leitor biométrico, um aparelho que é acionado por impressões digitais. Desta forma, a chamada fica muito mais ágil e garante mais produtividade em sala de aula. “Nossos professores gastavam dez minutos da aula para ver quem estava na sala ou não. Hoje, ele só confere se o número do registro bate com o de presentes em sala”, explica Sidney Zenaro, diretor da escola desde 2002 e responsável pelos investimentos em tecnologia.
De acordo com Zenaro, o próximo passo é sincronizar o aparelho leitor de digitais com mensagens de celulares para que os pais fiquem sabendo que seus filhos estão na escola no momento da chegada. “Fizemos uma pesquisa e apuramos que 93% dos pais possuem telefone celular. Estamos estudando uma parceria para começar a informá-los dessa forma, assim ficam mais tranquilos”, diz.
Em Itatiba, a Escola Estadual Professor Antonio Dutra também conta com chamada eletrônica, mas com a leitura das carteirinhas dos alunos por código de barras. A inovação faz parte do Sistema Escola Digital, projeto pioneiro que integra diversas atividades realizadas na escola com a Internet. Os professores são os maiores beneficiados, pois ganham tempo com a inserção de notas pela web , as chamadas eletrônicas e conseguem ter uma visão completa de todas as informações consideradas essenciais para análise do desempenho de cada aluno.
Com a ajuda de um professor especialista em informática, a diretora Eliana de Assis deu início ao projeto no segundo semestre do ano passado e já está colhendo frutos. “Além do acompanhamento ficar mais simples, os pais também gostaram da praticidade na hora das reuniões. No conselho de classe, em vez de ficarmos só falando, colocamos um data show com informações sobre o desempenho dos alunos, também disponíveis na Internet. Podemos fazer até gráficos específicos para cada um deles”, afirma a diretora.
“A tecnologia existe para nos ajudar e para ser uma extensão da capacidade humana. Tudo o que estiver à nossa disposição e puder contribuir para o aprendizado será visto com bons olhos”, afirma o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.
