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quarta-feira, 27/06/2007
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Jornada de Matemática promete aumentar cooperação e diminuir resistência aos cálculos em sala de aula

Para que dividir se a grande sacada é somar? Por que repetir eternamente frases como “odeio matemática” ou “isso não é pra mim” ao se deparar com cálculos, contas e […]

Para que dividir se a grande sacada é somar? Por que repetir eternamente frases como “odeio matemática” ou “isso não é pra mim” ao se deparar com cálculos, contas e tabuadas? Foi pensando em um denominador comum para estes e outros problemas que o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Educação, criou a I Jornada de Matemática.

Voltada para alunos da quarta série do Ciclo I de 1.110 escolas da Capital e Grande São Paulo, a iniciativa deve envolver aproximadamente 180 mil alunos da rede estadual. As principais metas são e stimular os alunos em atividades cooperativas, realizadas em classe, voltadas para diferentes formas de calcular; desenvolver estratégias de cálculo mental envolvendo as quatro operações (tabuadas, propriedades das operações); e propiciar o desenvolvimento de diferentes técnicas operatórias: estimativas, cálculos exatos e memorizados, tais como as tabuadas.

E não é só. A Jornada de Matemática pretende ainda favorecer o desenvolvimento de atitudes de segurança para resolver problemas numéricos cotidianos e criar um ambiente favorável ao ensino e aprendizagem da matemática em sala de aula, para o maior número possível de alunos.

Mais sobre as atividades

A idéia é promover ações para aproximar e favorecer a cooperação entre os que gostam e não gostam de matemática, e substituir o clima de competição pela participação solidária. Durante a Jornada, serão realizadas atividades individuais e em grupos, mas importante será o rendimento da equipe.

Os alunos serão estimulados a compartilhar aquilo que sabem com os colegas que têm dificuldade, especialmente nos momentos de aprendizagem que precedem cada uma das provas, evitando que os estudantes – com dificuldades na matéria – sejam ignorados, excluídos e tenham a auto-estima comprometida.

Programação

Na Escola, as ações serão realizadas de junho a setembro de 2007. A seleção será feita por meio de atividades matemáticas, individuais e em equipes de cinco alunos, desenvolvidas em sala de aula e entre classes da mesma série. O regulamento e as orientações para os interessados estão no site do CRE Mario Covas http://www.crmariocovas.sp.gov.br/grp_l.php?t=037.

Entre os dias 17 e 30 de setembro de 2007, as Diretorias de Ensino irão promover um torneio regional com o objetivo de indicar a equipe de uma unidade escolar que representará a Diretoria na fase semifinal.

De 04 a 19 de outubro a semifinal reunirá as equipes vencedoras de cada Diretoria de Ensino em seis pólos, definidos pela Secretaria, e se rá preparada com base no Banco de Atividades/Questões fornecido pelas escolas e Diretorias de Ensino, além das formuladas por uma equipe de especialistas. As seis (06) equipes vencedoras desta fase participarão da fase final.

Na fase final, de 22 de outubro a 14 de novembro de 2007, em São Paulo, em local a ser definido, serão escolhidas as equipes vencedoras. Aqui, o preparo das atividades também terá como referência o Banco de Atividades/Questões fornecido pelas escolas e Diretorias de Ensino, além das formuladas por uma equipe de especialistas. Este processo será conduzido por profissionais qualificados e terá a presença de representantes da Secretaria.

Premiação

Cada aluno da equipe vencedora receberá como prêmio um computador. Além disso, a equipe – incluindo o professor orientador – ganhará um acervo de livros com diversos títulos.

Celso Bandarra