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segunda-feira, 03/06/2013
Sociedade

Jovens criam foguetes e robôs com materiais reutilizáveis em escola de Mauá

E.E. Therezinha Sartori incentivou alunos a usar a criatividade e refletir sobre sustentabilidade

Um desafio foi lançado aos alunos da E.E. Therezinha Sartori, em Mauá. Utilizando materiais como garrafas pet e controles remotos velhos, os jovens deveriam criar robôs e foguetes. O resultado? Uma escola mobilizada em torno de uma boa causa e animada com o resultado de seus trabalhos.

“Nós lançamos o desafio em março, próximo ao Dia Mundial da Água e Hora do Planeta. Foi muito interessante, pois todos se envolveram, o que gerou esse trabalho maravilhoso”, conta Rita de Fátima Sola, diretora da unidade. Atualmente, todos os robôs e foguetes criados pelos estudantes formam uma exposição no pátio da escola.

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Para o professor Eliseu dos Santos Conceição, a questão da sustentabilidade foi um dos fatores mais importante para o sucesso do projeto. “Eles trabalharam com materiais que outrora jogariam fora e que, desta vez, foram usados para brincar e fazer ciência”, comenta. “Fazer robôs e brincar é o que eles gostam, mas o importante é que eles se divertiram aprendendo a ser cidadãos”, finaliza.

Projetos

Com um controle de vídeo game quebrado, acoplado aos pés de seu robô, Jason dos Santos criou seu modelo. O boneco consegue andar devido ao sistema de vibração, recuperado do controle remoto pelo aluno da E.E. Therezinha Sartori. “Achei muito interessante participar do projeto, pois aprendi muito. Eu jamais saberia, por exemplo, que era possível criar um robô utilizando um controle remoto quebrado”, revela.

A jovem Ana Paula de Almeida, orientada por seu pai, utilizou um carrinho de brinquedo para fazer com que seu robô andasse. “Nós aprendemos muitas coisas novas e acabamos envolvendo outras pessoas no nosso aprendizado”, comenta.

Foguetes

O desenvolvimento dos foguetes também usou o princípio da sustentabilidade. Os protótipos foram confeccionados com materiais reutilizáveis, como garrafas pet. Após a criação do modelo, professores e alunos fizeram o lançamento. O foguete, que utiliza apenas ar para decolar, chegou a 30 metros de distância no primeiro teste.

“O nosso objetivo é fazê-lo voar ainda mais alto. O legal é ver a curiosidade dos alunos que, ao verem o projeto pronto, têm vontade de vê-lo funcionar. Isso estimula o nosso jovem a criar, a continuar acreditando que os seus trabalhos vão ter resultado”, afirma o professor Paulo Rogério de Souza.