Em 2013, a Educação formou 10.713 detentos, é o que informa um balanço inédito. O resultado mostra que o primeiro ano em que os professores da Secretaria passaram a atuar no Programa de Educação nas Prisões trouxe resultados significativos para os detentos.
Os alunos se formaram após frequentarem as aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Além da conquista, o acesso à educação também repercute no comportamento dos alunos. Uma pesquisa realizada em 123 unidades prisionais identificou ainda que 96% dos agentes da Secretaria da Administração Penitenciária declararam constatar mudanças comportamentais positivas nos cerca de 15 mil alunos que frequentam as aulas oferecidas nos presídios.
O levantamento ouviu todos os alunos presidiários, funcionários da penitenciária e também os cerca de 900 professores, coordenadores e supervisores que atuam nos presídios.
Dos matriculados nas aulas oferecidas nas prisões, 68% dos alunos afirmaram ter vontade de continuar os estudos após o cumprimento do regime e metade afirmou ter procurado os estudos para adquirir conhecimento. Nas escolas que funcionam dentro das penitenciárias é oferecido o mesmo currículo e o material didático da rede estadual, incluindo o programa EJA – Mundo do Trabalho.
O perfil do docente selecionado para lecionar nessas unidades também merece destaque. De acordo com o balanço, 15% dos professores já tinham experiências anteriores em ministrar aulas para estudantes em situação de privação.