As salas de aula das escolas estaduais de São Paulo contam com 8,5 mil estrangeiros. Os estudantes são oriundos de 95 países.
O levantamento feito em 2014 pela Educação aponta um crescimento de 10,68% comparado ao ano de 2013, quando a rede possuía 917 alunos-imigrantes a menos.
Cerca de 5 mil dos estudantes matriculados são nativos da Bolívia. O segundo colocado é o Japão que registra 1126 matrículas. As escolas da capital de São Paulo são as mais procuradas. Estima-se que 53% dos estrangeiros frequentam unidades de ensino na região, só a Diretoria de Ensino Centro agrega 24% dos alunos.
“A presença do alunos estrangeiro em sala de aula contribuí de forma positiva com a construção do conhecimento. Eles agregam valores nas aulas comentando sobre as tradições do seu país de origem e até ensinando um novo idioma aos amigos de classe”, diz Édina dos Santos Rosa da equipe técnica do NINC responsável pelas questões da Educação para as Relações Étnico Raciais.
Matrículas para estrangeiros
Até o dia 15 de janeiro, a rede estadual de ensino paulista receberá pedidos de matrículas de alunos brasileiros ou estrangeiros. O candidato deve comparecer na escola de seu interesse. Para isso, é recomendável estar munido de certidão de nascimento e comprovante de residência. Estrangeiros ainda têm a possibilidade de incluir o passaporte como documento de identificação válido para o registro, mas a apresentação não é obrigatória. Os alunos maiores de 18 anos que ainda não terminaram a Educação Básica também podem apresentar o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE).
*Atualizada em 23/2/15, às 10h09.