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quarta-feira, 27/11/2019
Boas Práticas

Matemática vira tema de clube de atividades em escolas de São Carlos

Projeto comandado pela diretoria de ensino teve culminância nas últimas semanas

Como tornar uma matéria que é famosa por ser complicada e tirar o sono dos estudantes em algo simples, prático e divertido? Essa pergunta é feita por muita gente, e na diretoria de ensino de São Carlos ela virou projeto, destinado a professores, para desenvolver atividades lúdicas com foco nas habilidades em defasagens e como desenvolve-las de forma lúdica aos jovens.

O projeto começou no início do ano, em diversas escolas de São Carlos. Destinado a jovens dos 5º e 6ºanos, o primeiro passo foi formar os professores. Eles passaram por uma Orientação Técnica e ATPCs, antes das aulas, e aprenderam técnicas e metologias para melhorar o ensino.

“Passar o conteúdo da forma mais simples e encantadora é a pergunta de sempre aos professores. Por isso é fundamental usar o tempo do ATPC e da orientação técnica para desenvolver esse tipo de sensibilidade”, explica Sonia Maria Brancaglion, da equipe dos Grêmios Estudantis da Educação. Um dos focos nesse momento foi identificar a defasagem de cada estudante na matéria e melhorá-la com trabalhos específicos.

A próxima etapa do projeto foi a culminância das atividades, que aconteceu no Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino. O espaço se transformou num lugar democrático de aprendizagem, onde os estudantes puderam usar várias ferramentas para brincar com os números.

“Queríamos transformar esse dia num adensamento de aprendizagem matemática, onde é possível utilizar conceitos, resgatar de forma lúdica as habilidades aprendidas, promover a interação com o conhecimento e a autoconfiança do aluno”, cita a dirigente Débora Blanco. Chamado de “Clubinho da Matemática”, o momento foi o ponto alto da atividade para os professores e alunos.

Além da culminância, o projeto teve também uma espécie de mini-olimpíada. Durante uma semana, os estudantes, divididos em equipes por escola, competem entre si na resolução de problemas e cálculo mental. “Tivemos que fazer desafios, propor soluções a problemas complexos. Além da matemática, o mais legal foi trabalhar com os colegas”‘, explica um aluno participante do sexto ano.

A olimpíada, além de desenvolver habilidades de colaboração, tomada de decisão, análise e conclusões, também estimulou a construção do conhecimento matemático a partir da curiosidade e da persistência em resolver problemas. “Os desafios tinham tempo, e com o trabalho em equipe, os alunos tinham que colaborar entre si e persistir até achar a solução. É algo que está diretamente conectado ao tipo de habilidade socioemocional que queremos desenvolver neles”, explica o professor Rubens Neres.

O “Clubinho da Matemática” chegou em sua terceira edição em 2019, e para 2020, a ideia é continuar e expandir essa semana de matemática simples, fácil e descomplicada.