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domingo, 27/09/2020
Professores e Funcionários

Diretorias de Ensino de Pirassununga e Taquaritinga se unem em live sobre ‘Educação Antirracista’

Formação conjunta é voltada aos professores de ciências humanas, mas ficará disponível online para o público geral

Na próxima terça-feira (29), às 8h30, as diretorias de ensino (DE) de Pirassununga e Taquaritinga vão realizar uma live em conjunto com o tema ‘Educação Antirracista: O que é e como se faz’.
A transmissão poderá ser acompanhada pelo Youtube.

Vão participar do evento os dirigentes de ensino de Pirassununga, Fábio Alexandre da Conceição, e Maristela Gallo, de Taquaritinga, os professores coordenadores do núcleo pedagógico (PCNP) de história, Audrey Hengstmann, de Pirassununga e Vitor Hugo Pissaia, de Taquaritinga e o convidado o autor e mestre em educação professor Raimundo Nonato da Silva Filho.

“Esta live é uma extensão de um trabalho que já vínhamos criando por meio do desenvolvimento do nosso periódico ‘ERER (Educação para as Relações Étnico-Raciais) EM FOCO’. E foi por conta da divulgação deste do periódico, que contém um ensaio escrito pelo Raimundo, em um grupo com professores de outras diretorias que a DE de Pirassununga nos propôs este trabalho em parceria”, explicou o PCNP Vitor Hugo Pissaia.

“Já faz parte do currículo de Humanas o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena e agora também estamos assistindo em vários lugares do mundo um  aumento da violência contra a população negra. Essa ideia surgiu deste cenário, para combater o preconceito, o racismo e levar repertório dessa temática as alunos”, complementou Audrey Hengstmann.

O convidado é também professor da rede estadual. Raimundo Nonato da Silva Filho explicou que a transmissão vai tratar de 3 pontos:  O marco legal (que respalda o trabalho docente nessa temática); Caminhos e possibilidades para combater o racismo na escola; Ações práticas de valorização da diferença no contexto no escolar.

Ele explicou a diferença do conceito de não ser racista e ser antirracista, “A diferença é muito grande: o não racista pode até não praticar atos racistas – mas não se importa ao deparar e/ou presenciar; já o antirracista ele não só deixa de praticar atos racistas, como também se incomoda e se posiciona, além de promover políticas públicas que dão conta de atender ao que ele defende, sendo negro ou não negro”, esclareceu.

Formações como essa, em transmissões online, já ocorriam na rede estadual e foram intensificadas com a pandemia do coronavírus. Este modelo permite que mais educadores possam acompanhar simultaneamente, “Promover uma reflexão conjunta entre duas diretorias de Ensino, que englobam um número significativo de educadores e alunos, perpassando a Educação sob uma perspectiva antirracista, será de vital contribuição para consolidação de ações verdadeiramente significativas e transformadora, tanto para nossos professores quanto alunos”, avaliou o dirigente de Pirassununga, Fábio.