Nesta sexta-feira (30), os alunos da rede estadual encontraram uma rotina de aula diferente. O ambiente comum da sala cedeu vez ao pátio e quadras. Motivados pelo corpo docente, os estudantes ocuparam os espaços para praticar atividades físicas.
A ação é parte do Agita Galera, evento promovido anualmente na última sexta-feira do mês de agosto. Em 2013, a expectativa é de que 4,3 milhões de alunos, de 5 mil escolas no estado, tenham aderido ao projeto.
O evento é realizado em parceria entre as secretarias da Educação e Saúde e também o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).
“O objetivo é o de promover um dia para discutir atividade física e saúde, buscando combater o sedentarismo. O envolvimento dos professores marca mais do que qualquer discurso e incentiva os jovens a ter uma vida saudável”, afirma o Doutor Victor Matsudo, coordenador geral do programa Agita São Paulo.
“A importância é a interação entre os jovens e o vínculo que trabalho em equipe desenvolve entre eles”, diz a diretora da E.E. Professora Edir do Couto Rosa, umas das unidades que sediaram o Agita Galera.
Programação extensa
Neste ano, o tema sugerido para as unidades de ensino foi o circo. Em Ferraz de Vasconcelos, a programação foi extensa na E.E. Professora Edir do Couto Rosa. Do período da manhã até a noite, os 1.020 alunos participaram de oficinas de malabarismo, equilibrismo, dança e teatro.
Os instrutores das atividades são componentes da companhia Gigantes da Alegria que também capacitaram os professores da unidade para confeccionar aparelhos de circo com material reciclável.
“Com esses materiais os professores poderão realizar exercícios para estimular a criatividade e dinamizar o processo de aprendizagem”, acredita Gustavo Fenich, diretor de atividade física do Gigantes da Alegria.
Malabarismo na escola
Em cada mão, uma bola de malabarismo de cor diferente. Primeiro a amarela e depois a azul, e assim a estudante do Ensino Médio Maria Isadora vai arriscando os primeiros movimentos na oficina circense. A nova experiência instigou interesse entre todos os alunos que deixaram de lado a timidez para marcar presença na oficina.
“Os professores nos deram as instruções. Precisamos jogar as duas bolas para o ar e tentar pegá-las sem deixar cair no chão. No começo, é um pouco difícil, mas até que nos saímos bem”, explica animada.
