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terça-feira, 28/04/2009
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Faltas de professores caem 58,8% na rede estadual de ensino

Resultado reflete os efeitos da lei que limita em seis o número de ausências ao ano As faltas de professores motivadas por atestados médicos caíram 58,8% na rede estadual de […]

Resultado reflete os efeitos da lei que limita em seis o número de ausências ao ano

As faltas de professores motivadas por atestados médicos caíram 58,8% na rede estadual de Educação. É o que aponta balanço da Secretaria de Estado da Educação, que contabiliza números antes e depois de lei que, desde 17 de abril, limitou em seis ao ano o número de ausências com pedidos médicos.

O balanço inédito compara o período entre maio e dezembro de 2007 com o mesmo período do ano passado. Em 2007 foram registradas 492.489 faltas. Já em 2008, após a vigência da lei, o número de ausências médicas caiu para 203.052 em todas as escolas da rede estadual.

Antes de a nova lei entrar em vigor a Secretaria registrava cerca de 30 mil faltas diárias de professores (12,8% dos cerca de 230 mil professores da rede), amparadas em 19 dispositivos legais que garantiam que não houvesse desconto em folha de pagamento.

Usando todos os dispositivos legais, era possível que um professor trabalhasse apenas 27 dos 200 dias letivos de um ano. “Está comprovado que a assiduidade do professor reflete no bom desempenho dos alunos”, afirma o secretário Paulo Renato Souza.

Faltas por atestado médico

Ano

Faltas

2006

455.302

2007

492.489

2008

203.052

 

?A lei

2007

Não havia limites para faltas por atestados médicos. Poderiam ocorrer em dias intercalados – segunda, quarta e sexta-feira, por exemplo.

2008

Permite que haja seis faltas por atestados médicos durante o ano, desde que ocorram em meses diferentes.