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quarta-feira, 16/05/2007
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Pais de alunos da rede estadual vão receber boletim em casa

A partir deste ano, os pais de alunos da rede estadual de ensino receberão em casa os boletins de seus filhos e terão, também, acesso às notas de seus filhos […]

A partir deste ano, os pais de alunos da rede estadual de ensino receberão em casa os boletins de seus filhos e terão, também, acesso às notas de seus filhos pela internet. A novidade é parte de um pacote de ações da Secretaria de Estado de Educação que tem por objetivo melhorar as bases do ensino no Estado – entre elas, a redução dos ciclos da Progressão Continuada dos atuais 4 para 2 anos.

Além de facilitar o acesso dos pais ao desempenho e à freqüência dos filhos, o projeto também vai modernizar os registros da vida escolar dos alunos – no caso de uma transferência, por exemplo, será mais fácil o acesso da nova escola ao histórico do aluno que irá receber.

Com a informatização, a SE terá a possibilidade de fazer um monitoramento dos dados e resultados obtidos na rede estadual de ensino, informações que poderão nortear as ações de melhoria no ensino no Estado.

Notas

Foi necessário adotar um único padrão para as notas dos alunos. Desde o primeiro bimestre deste ano, as notas serão expressas em padrão numérico, de 0 a 10, sem números fracionados. “Com a gama de diferentes tipos de avaliações, seria impossível criar um sistema único de consultas”, explica.

Em 1976, a rede estadual passou a usar os conceitos A, B, C, D e E. Mais tarde, com o início a Progressão Continuada, em 1998, cada escola pôde escolher uma forma de avaliação – culminando em 13 formas diferentes de registro na rede.

Além do sistema numérico, as notas terão arredondamento para cima, o que não deve causar nenhum prejuízo às avaliações ou ao desempenho dos alunos. Para que tenha desempenho considerado suficiente, os alunos deverão ter nota igual ou maior que 5.

Revisão dos ciclos

Outra importante alteração na rede de ensino estadual é o aumento dos ciclos da Progressão Continuada, que passará de 4 para 2 anos. Para a secretaria Maria Lucia, essa alteração será um grande passo para diagnosticar mais rápido as deficiências dos alunos. “Começa com a segunda série em 2007, e em 2008, valerá também para a 6ª”, diz.