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sexta-feira, 09/03/2018
Arquivo Pessoal/ Leonardo Rosa
Notícia

Alunos da rede participam de competição de robótica nos EUA pela segunda vez

Estudantes da Escola Professor Alceu Maynard de Araujo estão na Florida para a etapa regional da FIRST

O sonho dos alunos da E.E. Alceu Maynard de Araújo, de São José dos Campos, virou realidade em 2017, quando o grupo Brazilian Storm se destacou na maior competição internacional de robótica do mundo e levou o Brasil para o Mundial da FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and echnology), em Huston.  E o sonho se repetiu. Os estudantes estão nos EUA para a temporada 2018 do torneio.

Desta vez, a equipe vai competir em duas etapas regionais. Uma na Flórida e a outra em Huntsville, no Alabama. Classificado, o time tem novamente a chance de participar do mundial, em Huston. “Nós temos uma experiência muito boa do ano passado e estamos fazendo o possível para conseguir a classificação”, disse o professor Leonardo Machado Rosa, orientador e idealizador do projeto e acompanhante dos alunos nos Estados Unidos.

A expectativa deles é grande e o grupo está confiante pelos bons resultados com o robô. “Nesta edição, o autômato tem que montar uma espécie de quebra-cabeça com engrenagens. Mas, trabalhamos bastante para aperfeiçoá-lo e acho que podemos sim brigar entre os grandes”, revelou Renan Silva Rodrigues de Carvalho, membro da equipe.

Os melhores colocados são premiados com troféus pela participação e a possibilidade de ganhar bolsas de estudo em renomadas universidades americanas.

Independentemente de vitória na arena, o diretor da unidade, André da Costa Branco, afirma que o verdadeiro trunfo dos alunos está no valor que eles agregam ao participar do projeto. “É incrível como eles criam um sentimento de pertencimento e incorporam responsabilidades, comprometimento, trabalho em equipe e foco. É emocionante ver o quanto eles se empenharam todos os dias e o tanto de amor que eles colocaram nessa participação”, disse.

Tempestade brasileira

Tudo começou em 2016, quando o grupo Brazilian Storm ganhou espaços na unidade de ensino de São José dos Campos para os encontros e a confecção do robô. Para garantir a ordem na produção, o time é divido entre as áreas de mecânica, eletrônica, programação e marketing. “Todo o corpo do robô é feito pela mecânica. A eletrônica é como se fossem os órgãos, responsável por mandar energia para o corpo. A programação é como se fosse o cérebro, programa o robô para que ele execute determinadas tarefas. O marketing promove a imagem do time para o patrocinador”, explicou a aluna Luana Korzempa. Hoje, o grupo é formado por 26 alunos e 13 deles estão na Flórida para a competição.