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quinta-feira, 20/05/2004
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Pequenos espaços viram horta em escolas da Zona Norte da Capital

Verduras, legumes e temperos viram saladas, refogados e sopas nos pratos de jovens das escolas estaduais. Os alimentos são resultado de um projeto criado no ano passado e que está […]

Verduras, legumes e temperos viram saladas, refogados e sopas nos pratos de jovens das escolas estaduais. Os alimentos são resultado de um projeto criado no ano passado e que está dando frutos este ano. Alunos e professores das escolas da Diretoria de Ensino Norte 2 cultivam a horta como fonte de conhecimento e, de quebra, alimento. Com a terra preparada, sementes plantadas e regadas, as 40 escolas estaduais participantes do projeto transformam pequenos espaços em hortas.

O objetivo do projeto, criado pela Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino, é ampliar o conhecimento do professor no que diz respeito ao cultivo e aproveitamento do solo, fornecer subsídios para implantar uma horta na escola como atividade didática junto aos seus alunos, com o interesse pela manutenção do ecossistema.

O projeto, que começou em abril e se estenderá até novembro deste ano, é direcionado a professores do ciclo I e II do ensino fundamental com avaliação mensal através de debates, exercícios práticos e visitas às escolas.

“Os professores envolvidos estão muito motivados. Para os alunos, é a aula mais gostosa, porque a atividade ao ar livre também incentiva mais. Eles saem em campo, preparam a terra, plantam, colhem e o resultado vai para a merenda”, disse a coordenadora do projeto na Oficina Pedagógica, Vera Lúcia Pirré de Castro.

Para implementar o projeto, um professor do curso de Agronomia das Faculdades Integradas Cantareira ministra palestras, realiza aulas práticas, promove visitas ao pomar da faculdade. Também são realizadas pesquisas, debates e apresentações de vídeos a cada 15 dias. Outro parceiro importante é a Secretaria da Agricultura, que faz a doação de ferramentas, sementes e adubo orgânico para as escolas.

O cheiro das folhas do tomateiro depois de regadas, da hortelã e do manjericão, o vermelho dos pimentões, dos tomatinhos e, também, o verde das couves e das alfaces dão o tom do projeto pedagógico que vira merenda nas escolas da Zona Norte da Capital.

Luciane Salles