De cinco iniciativas da Secretaria da Educação e da FDE inscritas, quatro levaram o prêmio com projetos inovadores aplicados nas escolas da rede
“Estou muito emocionada por levar esse prêmio para casa. Não tenho palavras para me expressar”. Com troféu e notebook ganhos na premiação nas mãos, a professora Glace Motta, responsável pelo projeto Violência – Reflexo da Sociedade, não conseguia esconder a felicidade por ganhar o Prêmio Mario Covas, na categoria Cidadania em Rede.
A professora da E.E. Tarsila do Amaral, de Osasco, propôs a reflexão do tema violência por meio de vídeos, peças teatrais e danças. “Os alunos que participaram do projeto têm uma diferença muito significativa de comportamento perante os outros que estão chegando. Desenvolvemos um belo trabalho”, afirma.
Assim como a professora Glace, outros quatro educadores da Secretaria da Educação levaram o prêmio para casa na última quinta-feira (9), em evento no Palácio dos Bandeirantes. A cerimônia contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e dos servidores finalistas. A 8ª Edição do Prêmio Mario Covas teve um total de 299 projetos inscritos, 67 finalistas e 18 premiados.
Mais projetos vencedores
“É muito gratificante saber que o seu projeto está sendo reconhecido. Além do Prêmio Mario Covas, nossa iniciativa foi escolhida pela ONU como uma das oito compras mais sustentáveis do mundo”, declara o gerente de suprimento da FDE, Antônio Henrique Filho.
O gerente de suprimento inovou na hora de comprar o material escolar de 4,2 milhões de alunos da rede. Todo o material foi comprado em meses de menor movimento, o que ajudou a manter a economia fortalecida. Além disso, foram incluídos artigos sustentáveis na lista, como o caderno reciclado muito bem aceito pelos alunos.
Saiba mais sobre a compra sustentável de material escolar
O programa Sistema de Proteção Escolar também foi destaque do Prêmio Mario Covas. Criado em 2009, a iniciativa tem entre seus principais objetivos a prevenção de conflitos no ambiente escolar, a integração entre a escola e a rede social e a proteção da comunidade escolar e do patrimônio público.
Segundo o coordenador do programa, Felippe Angeli, as duas principais ações do Sistema de Proteção Escolar são os professores mediadores e as articulações com organizações não governamentais e institutos. Para que tudo funcione, uma equipe de 10 pessoas trabalha diariamente com o tema. “O Estado tem uma equipe que trabalha o tempo todo pensando em sistemas de proteção às escolas. São Paulo é muito grande e com certeza possui outras boas iniciativas de impacto. Estamos felizes com o resultado”, afirma.
Outra iniciativa vencedora na categoria Inovação em Gestão Escolar foi o Concurso de Remoção. Até 2009, os interessados se inscreviam manualmente. A partir da publicação do Decreto nº 55.143/2009, as inscrições começaram a ser realizadas via Internet, por meio de um sistema capaz de fazer o gerenciamento das informações. Com as modificações os procedimentos de conclusões cairam para para três meses.
“Antes o que era feito em três etapas passou a ser realizado em uma etapa. Fiquei muito feliz por ser uma finalista e ainda mais feliz por ter ganhado. Ganhamos pelo voto popular com mais de 700 mil votos. Estou radiante”, conta a responsável pelo projeto Rosa Mieko Nakashima Fukase.