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terça-feira, 31/07/2018
Notícia

Professor cria método para ensinar diversas disciplinas de forma lúdica

Os alunos Professor Ayres de Moura viraram personagens de jogos de RPG; as histórias foram criadas pelos próprios jovens

Já pensou entrar em um game e virar o protagonista da história? Os alunos da escola Professor Ayres de Moura, localizada na capital paulista, tiveram essa oportunidade. Os jovens estudaram diversas disciplinas com o Role Playing Game. O RPG, como é mais conhecido, é uma expressão em inglês para um jogo de atuação, ou seja, você age como se fosse o personagem.

Sendo um jogador de RPG, o professor de história, Julio Cesar de Souza, criou o projeto “Magic”, em 2017, para inserir conteúdos e testar as habilidades de seus alunos de forma mais divertida. Ele mostrou que ensinar por meio de atividades lúdicas é um excelente recurso pedagógico.

“Ideia surgiu, em 2015, como jogador de RPG já havia um bom tempo. Tive a ideia de inserir dentro do contexto pedagógico o jogo. A primeira coisa que fizemos, inclusive com os nossos alunos, foi explicar exatamente o que eles teriam que fazer, que é sentar, escutar a narrativa, ter a mente aberta e se divertir. As regras eles iam aprendendo aos poucos”, explica o professor.

Durante as histórias, criadas pelos próprios alunos, foi possível contextualizar diversas disciplinas e motivá-los a levar o conteúdo para outras aulas. “Você usa conhecimentos básicos, adequados de geografia, de história, de literatura, de matemática, com dados, com a soma, por exemplo. Eles se divertem, eles entram no personagem”, completa o professor.

Para a professora coordenadora Sandra Gioacon é nítido o envolvimento dos alunos no jogo. “É possível notar a criatividade dos alunos, a colocação, a narração, e a alegria deles”, explica.

“Eu era líder do meu grupo, a gente combinava tudo, criava a ação dos nossos personagens, e eu falava para o professor o que a gente ia fazer”, disse o aluno Igor de Carvalho.

E os benefícios do jogo em sala de aula foram percebidos pela mãe Jussara de Moura.  “Eu acho que os pais têm que participar, é um jogo é, acabou tendo mais amizade, aprendeu se expressar melhor”, disse.