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terça-feira, 14/01/2014
Professores e Funcionários

Em escola de Mauá, professor encontra forma divertida e diferente de ensinar português

Educador da E.E. Afonso Pashotte envolve alunos na produção de uma sopa de letrinhas

Em meio a panelas, aventais e talheres, o professor Júlio César Sbarrais, da E.E. Afonso Paschotte, em Mauá, encontra uma forma divertida e diferente de ensinar português. No projeto realizado pelo educador, os alunos trabalharam aspectos como a ortografia e a poesia com a ajuda de revistas, livros, caça-palavras e também com o auxílio de uma sopa de letrinhas.

 “A ideia foi começar com uma pesquisa sobre a escrita e trabalhar sua evolução até os dias de hoje. Depois disso, realizamos atividades como a leitura de um poema, a produção de um texto e, então, partimos para a sopa de letrinhas”, conta Sbarrais.

A iniciativa do educador foi bem recebida pelos alunos, que relatam ter aprendido muito mais do que o conteúdo das aulas de português. A principal lição, para os jovens, veio da interação e da colaboração com os colegas.

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“Alguns alunos que têm dificuldades na sala de aula, com o projeto contaram com a ajuda dos colegas. Acredito que interação também ajuda no aprendizado das pessoas”, revela o aluno Lucas de Souza Ferreira, que cursa o 8º ano do Ensino Fundamental.

O mesmo motivo é apontado pela vice-diretora da unidade, Rosimeire Avance, como a razão do sucesso do projeto entre os estudantes. “O professor Júlio sempre desenvolve projetos na escola, o que tem dado muita motivação aos alunos. Os projetos fazem com que os jovens comecem a interagir melhor entre eles, o que é fantástico, pois os estudantes precisam ter essa interação”, comenta a educadora.

De acordo com o professor, que é autor de outros projetos, como o cortejo literário, as ações realizadas por ele são uma forma de complementar as aulas e oferecer ao aluno outras formas de aprender os conteúdos. “A escola é um espaço de criatividade. Nós temos que seguir o currículo, que é a nossa espinha dorsal, mas dentro dessa proposta curricular, nós podemos desenvolver projetos. Eu uso o giz, a lousa e o livro didático, mas também acho importante fazer uso de outros instrumentos”, finaliza.