Nove em cada dez mortes por suicídio poderiam ser evitadas. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e reforçam a importância da prevenção e o papel essencial da Educação nesse contexto. Por isso, dia 10 de setembro é o Dia D do Setembro Amarelo: uma oportunidade para todos pararmos e refletirmos sobre o assunto, tão fundamental na sociedade e na escola.
Sabendo desse compromisso, a Secretaria da Educação elaborou um material de apoio para professores, diretores, coordenadores e dirigentes, com o objetivo de fornecer as orientações necessárias para a realização das atividades. “Não apenas nesse dia 10 de setembro, mas todos os meses é dia D, porque o suicídio não escolhe dia. Precisamos sempre alertar sobre o tema e conscientizar os jovens”, explica Cristina Mabelini, coordenadora da EFAPE.
No material estão algumas sugestões de brincadeiras, gincanas, jogos e ações para promover debates e conscientização sobre a prevenção ao suicídio. “O professor tem total autonomia. Queremos que ele leia esse material e sugira suas próprias atividades, bem como ofereça percursos formativos com roteiros a serem desenvolvidos nas ATPCs ao longo do mês”, pontua Cristina Mabelini, coordenadora da EFAPE.
As atividades devem ser trabalhadas de forma contínua. “A intenção neste mês de setembro é propagar as boas práticas e trazer mais conhecimento sobre o tema para que a rede possa avançar nesta causa. É um dever de todos ter conhecimento e falar abertamente sobre isso. Por isso elaboramos um material de apoio, que deve sempre estar com o professor”, explica o secretário executivo Haroldo Rocha.
Além disso, todas as disciplinas podem e devem se conversar nas ações. “O diálogo entre disciplinas é fundamental, e momentos assim são boas oportunidades de colocar toda a ideia de protagonismo em prática”, cita Caetano Siqueira, coordenador da COPED.
Como surgiu a campanha
O setembro amarelo surgiu há 25 anos. A cor da campanha foi adotada por conta da trágica história de Mike Emme, um jovem americano, de 17 anos que, em 1994, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem passando pelo mesmo desespero.