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terça-feira, 16/12/2003
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Professora incentiva criação de novos projetos nas escolas

A professora de Português e Literatura, Marlene Brito, da Escola Estadual Dr. José Neyde Cesar Lessa, da Diretoria de Itapevi, conseguiu mudar o conceito de seus alunos de que as […]

A professora de Português e Literatura, Marlene Brito, da Escola Estadual Dr. José Neyde Cesar Lessa, da Diretoria de Itapevi, conseguiu mudar o conceito de seus alunos de que as disciplinas que ministra são difíceis.

Através do Concurso Meu Rico Português, promovido pela Secretaria de Estado da Educação, a professora desenvolveu uma série de atividades para facilitar o aprendizado dessas disciplinas.

Os alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, tiveram que “mergulhar” nos livros e vida de 100 escritores, como Machado de Assis, Camões, Clarice Lispector, entre outros.

O objetivo do projeto é ensinar o Português de uma forma diferente, ensinando o aluno a ler e interpretar

Desse estudo aprofundado, os alunos foram divididos em grupos para realizaram diversos trabalhos sobre cada escritor: eles pintaram telas com o rosto de cada escritor. Além da tela, fizeram um trabalho escrito sobre o escritor, contando sua vida e toda a sua obra. Também foi realizada uma pesquisa de vocabulário das principais obras de cada escritor.

Por meio da leitura dos livros, os alunos puderam desenvolver resumos com personagens e seus aspectos físicos e psicológicos, descrição das mensagens positivas e negativas, características da obra, como sua época, costumes e importância, conclusões e opiniões gerais. Dentre eles, a professora trouxe aos alunos as 10 obras exigidas no do vestibular da FUVEST. Também foram criadas mais de 50 maquetes baseadas em alguns livros desses escritores estudados.

“Literatura é a expressão máxima de uma cultura e de um povo, ela está em tudo, na música, no teatro e nas histórias”, revela a professora Marlene, justificando a importância desses trabalhos.

Marlene também desenvolveu durante esse ano vários concursos como: “Concurso de Poesias”; “charges e caricatura”, que contou com mais de 1.000 trabalhos; “Concurso de crônica”; “leitura e interpretação de textos literários, jornalísticos e artísticos”; entre outros. Teatro com linguagem coloquial e linguagem popular (caipira), no qual os alunos tiveram dificuldade em falar da forma errada, e ainda seminários para despertar a oralidade do aluno.

“Se não partirmos para projetos como esse, tornamos o ensino obsoleto, eles são a válvula para mudar a educação”, conclui a professora. A diretora da unidade escolar, Ana Maria Belle Goulart, diz que a escola tornou-se exemplo na cidade e que os alunos mudaram o comportamento.

Cristiane Agonio